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Boa leitura!

domingo, 2 de dezembro de 2012

"Formação para a vida" aplicada para homens


Segue uma fábula comumente contada para crianças. Ela fala sobre a importância de cumprir tarefas simples, mas até mesmo adultos podem tirar lições valiosas lendo o mesmo texto:

Reinaldo era um jovem príncipe, herdeiro de um grande reino. Toda manhã, ao despertar, recebia uma lista de tarefas que devia cumprir. Tarefas que o deixavam muito zangado, porque iam desde limpar os seus sapatos e vestes reais, organizar brinquedos e jogos, até lavar e escovar seu cavalo e organizar o seu quarto.



Embora não gostasse, em respeito a seu pai, o rei, ele obedecia. Mas não deixava de ficar olhando as terras e os campos infindáveis que pertenciam à sua família. Também os rebanhos, palácios e os súditos. No palácio, onde vivia, existiam muitos criados prontos para executar todas as tarefas. Por isso mesmo é que o príncipe não entendia porque ele mesmo tinha que limpar os seus sapatos.

Certo dia, ele foi convidado a visitar um pequeno reino para conhecer um príncipe de sua idade, com o intuito de estreitar amizade.


O contato com o herdeiro daquele reino fez Reinaldo pensar ainda mais em como ele era injustiçado. É que aquele príncipe tinha a seu serviço três servos. Até o banho era preparado por um deles. Nada de tarefas a cumprir. Era só dar ordens.

Quando regressou para sua casa, Reinaldo foi logo falar com seu pai:

“Não entendo”, disse ele, “porque o senhor faz isso comigo. Sou seu único filho e herdeiro. Por que devo cumprir tarefas? Devo ser motivo de risos entre todo o povo.” Vi hoje, no reino vizinho, o que um verdadeiro herdeiro deve fazer: somente dar ordens.”

O rei, paciente, perguntou ao filho: “como era o reino que você visitou? Era grande como o nosso?”

“É claro que não, pai. É muito menor que o nosso, mais pobre, tem menos súditos e o castelo real é dez vezes menor que o nosso. Veja bem, pai: se num reino pobre, o príncipe pode ter três criados para servi-lo, porque eu, num reino tão rico, devo fazer trabalho de criado?”

“Pois é, meu filho. Saiba que há anos atrás, o reino vizinho era vinte vezes maior do que o nosso. Nós crescemos, fomos ampliando e o reinado vizinho foi perdendo território. Seu avô sempre me dizia: ‘se você não pode sequer limpar os próprios sapatos, como poderá cuidar de todo um reino? Se você não é capaz de organizar seu próprio quarto, como irá governar todo um povo?'"


"As tarefas simples, Reinaldo, nos educam, nos preparam para executar as maiores. Para comandar é preciso saber fazer. Até mesmo para exigir qualidade. Se você nunca lavou as próprias vestes, como saberá se o outro as lavou bem? Apenas aceitará o que lhe entregam, da forma que vier."

"Os seus antepassados foram comprando as terras do reino vizinho, que as perdeu por não saber administrar. Talvez falte ensinar aos príncipes herdeiros lições de humildade, da importância do trabalho simples, diário. O que me diz, filho amado?”

O menino pensou um pouco, e declarou: “digo que tenho uma lista de tarefas para executar agora, e começarei limpando os sapatos que se sujaram de lama pelo caminho.”  

Podemos analisar esta fábula no contexto do livro "Os Princípios Que Regem a Interação Social". O livro, na parte 2, fala da importância de criarmos ordem em nossas vidas antes de assumirmos a responsabilidade de cuidar da vida das outras pessoas.

Isto quer dizer que você, agora, possa estar louco por um relacionamento amoroso. Você pode ter várias expectativas a serem satisfeitas de forma que esse namoro possa te satisfazer. Mas se você não tem nenhuma ideia de fazer num namoro, nenhuma ideia de como fazer com que sua namorada satisfaça suas necessidades, você não tem meios para fazer com que seu relacionamento seja satisfatório.

Se sua vida é uma bagunça, você não tem como criar ordem na vida dos outros. Se você não sabe controlar suas finanças pessoais, você não tem como controlar as contas da casa nem parâmetros para exigir que sua parceira gaste menos dinheiro; se você nunca cozinhou. você não tem como orientar sua mulher a fazer uma comida que você goste; se você jamais varreu ou limpou uma casa, você não tem como exigir que sua mulher limpe a casa de uma forma que você realmente ache satisfatório.

Sem autodisciplina adquirida, você não tem parâmetros para exigir algo bem feito de qualquer outra pessoa. Assim, uma dessas coisas acaba acontecendo contigo: 1) Você aceita tudo o que as pessoas fazem para você, do jeito que elas conseguem ou querem fazer (e que raramente ficam do jeito que você realmente gosta); 2) Você vira um sujeito mandão e estúpido que afasta as pessoas de você, devido à sua incapacidade de orientar as pessoas sobre como satisfazer suas expectativas.

Portanto, se você ainda não assume responsabilidades diárias consigo mesmo e nem toma pequenas iniciativas para se organizar pessoalmente, a hora de começar é agora. Adquira o hábito diário de arrumar seu quarto depois que acorda, comece a aprender a cozinhar, a tirar o pó das coisas, a lavar seu carro por si mesmo (nada de lava-rápido, trapaceiros!) e a adquirir o hábito de poupar dinheiro e/ou aplicá-lo em poupança/fundos de investimento/ações/etc. Aprenda a planejar em longo prazo. Com o hábito, você verá que essas pequenas tarefas te ajudarão a amadurecer para, aí sim, poder exigir qualidade e prestatividade das outras pessoas.


5 comentários:

  1. Olá. Eu havia escrito uma versão estendida deste comentário, mas o PC travou e eu perdi tudo. Então, aqui vão oito parágrafos ‘resumidos’ do que eu havia escrito. Outros assuntos e uma introdução mais esclarecedora foram deixados para poupar tempo. Possivelmente eu não seja claro suficiente, mas podemos ir dialogando, se necessário.
    Os problemas da sociedade atual são quase sempre apontados como sintomas do originados do comportamento feminino. Concordo em partes. A comodidade, o conforto, a busca pelo prazer fácil e imediato, a irresponsabilidade social, enfim, foram originados pela falsa sensação de facilidade da obtenção de comida, proteção, remédios, etc. Esta falsa sensação é dada pela mídia, fortalecendo uma sociedade consumista. “Você pode ser feliz: é só comprar”. Então, eu não diria que as mulheres criaram/originaram estes problemas, mas sim que abraçaram, identificaram-se e defendem este novo estilo de vida irresponsável e imaturo. Óbvio que, pela própria natureza frágil física e emocional delas, limitadas pelo seu cérebro e hormônios, ela optou por cercar-se de mimos e serem tratadas como “rainhas” sem demonstrar que “merecem”. Penso que as feministas são apenas a cara oficial deste fenômeno, mas nada mais. Elas defendem publicamente o discurso que nós apontamos como problemático, mas é muito superficial dizer que elas são autoras deste discurso. A sociedade como um todo é autor destas doenças.

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  2. Isto nos leva à um problema que identifico na maioria dos blogs brasileiros relacionados ou defensores das ideias que pregamos na Manhood: a maioria dos blog's gasta mais do seu espaço apontando como as mulheres estão erradas (e isto deve ser feito, sem dúvida) do que mostrando aos homens como se comportarem de forma correta. Vou tentar me explicar: o blog que se pretenda disseminador de uma nova masculinidade precisa se preocupar mais com criar "esclarecimento" que "ódio". É preciso dissecar a desordem, mas para criar ordem, não lavagem cerebral, raiva surda e cega, enfim, sentimentalismos infantis. As emoções são caóticas e não obedecem aos princípios que defendemos. Já abandonei muitos grupos em orkut's e outros blog's por que toda discussão girava em torno de "como as mulheres são más e como nós somos perfeitos". Ora: é verdade que as mulheres são defensoras deste estilo de vida moderno desordenado e imaturo, mas nós homens também carecemos de dissecação, análise e treinamento. Sempre que eu assinalava isto, ou era bloqueado ou tachado como 'mangina'. O que é muito próximo do que as mulheres fazem; ou se ignora ou se descaracteriza. Inclusive, observei muitos homens que, depois de entrarem em contato com as idéias da Mnahood, ao invés de demonstrarem amadurecimento e masculinidade, demonstraram lavagem cerebral e histeria (não aceitando nenhum tipo de crítica à Manhood ou ao seu blog/orkut/grupo, por exemplo).

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  3. Por último, gostaria de deixar uma sugestão. Carecemos de orientação no geral, mas também em questões bem específicas. Um blog que abordasse temas separadamente poderia ser mais eficiente. Os temas poderiam ser em automóveis, economia, ciência, etc. Sei que existem fontes de consulta para cada um destes temas, mas nem todos (quase nenhum) seguem nossos princípios.
    Ufa. É isso. Gosto muito do blog e já li todos os artigos e estou sempre relendo. Acho que tem potencial e pode ser a vanguarda das mudanças que precisamos no Brasil, mas há aspectos ainda a serem amadurecidos. Abraço.
    P.S.: Fiquem a vontade para criticar o texto. Não sou o tipo que se esquiva da crítica e nem levo para o lado pessoal. Aliás, mesmo quando discordo, faço questão que o outro tenha direito de se manifestar e liberdade de dizer o que pensa.

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    Respostas
    1. Claro, o problema de confundir o inimigo como sendo a mulher em vez da cultura feminista - que é forçada goela abaixo principalmente por homens (como Barack Obama, Joe Biden, Ted Turner, Marçal Filho, Alex Castro e outros) faz o que deveria ser um espaço de ajuda se tornar um espaço de desinformação e isolamento. Afinal, ser ensinado a desistir de se relacionar com mulher e tratá-la como uma casca de banana - tipo, usar ela pra conseguir sexo e jogar fora, porque ela supostamente faz coisa similar com o homem - leva qualquer homem à depressão e à ansiedade.

      Mas a Manhood Academy não prega lavagem cerebral nem alienação, como você deu a entender no fim da 2ª parte. Nós somos uma comunidade com um instrutor sério e responsável, meu mentor (Prof. Plum), que ensina a, primeiro, colocar ordem em nossas vidas e ser responsável por nós mesmos antes de cuidar de outras pessoas, em relacionamentos com amigos, namorada, mulher, etc.

      Basta ler <a href="http://manhood101br.blogspot.com.br/p/blog-page.html>Os Princípios Que Regem a Interação Social</a href> para confirmar isto. Ele aborda esta questão toda de acordo com o que vocÊ escreveu aí em cima.

      Agora, blogs separados sobre questões específicas não dá. Este blog foi feito para falar dos danos à sociedade feitos pelo feminismo e promover a academia e o livro mencionado acima, e vai ficar nesta linha.

      Obrigado pela crítica!

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    2. Olá. Você é extremamente educado. Blog's como o seu deveriam ser mais promovidos, apesar dos riscos de sermos tachados de ignorantes pelas amebas sociais. Apesar de discordar de algumas coisas, respeito sua clareza de exposição e a consistência de seus argumentos. Eu tenho quase trinta e dois anos. Passei pela comunidade de sedução, seguindo oque eles chamavam de "direct game". Depois conheci o Nessahan e,há uns cinco anos atrás, conheci a Manhood Academy através de uns amigos do clube de tiro. Não me arrependo de nenhuma destas fases, mas hoje,com um filho, uma esposa e meu pai dependendo de mim, tenho me afastado disto tudo e tem me feito bem. Quem sabe algum dia eu possa ser apresentado ao seu mentor e me atualizar. Mais uma vez, obrigado pela disponibilidade e pelo diálogo. Abraços.

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