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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Hugo Schwyzer, ícone feminista, fala a verdade sobre sua vida como uma fraude e um mangina

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Depois de anos de mentiras e hipocrisia, Hugo Schwyzer, feminista, professor de pornografia e estudos para mulheres e escritor dos blogs Jezebel e da Good Men Project, fala a verdade num descarrego só:


Fonte: The Daily Beast
12 de agosto de 2013


Você se chamou de fraude em seu Twitter. Como seu trabalho no feminismo é fraudulento?

Várias pessoas têm me escrito com raiva dizendo: "Olha, seu trabalho me ajudou, e o fato de você não ter as credenciais acadêmicas que deveria ter não mudam o fato de que algumas das coisas que você disse são bastante decentes." A fraude foi que eu fingi ter mais credenciais do que eu realmente tinha. É meio estranho alguém se tornar um orador e escritor feminista famoso fazendo apenas dois cursos de graduação em estudos femininos, é isso.


Ainda focando no termo fraude. Você estava defendendo posições que não eram suas para conseguir audiência?


Em seu tempo de família feliz:
hamster como "filhinha"
Sim. Deixe-me dar um exemplo. Um dos meus temas sempre foi os homens devem deixarem as mulheres mais jovens sozinhas e passarem a dar maior valor no sentido de valorizar os seus colegas do sexo feminino; que os homens de 30 e 40 anos deveriam namorar mulheres em seus 30 e 40 anos; e, tipo, desafiar os homens a verem mulheres da idade deles como sexualmente desejáveis. Eu escrevi um artigo para a The Atlantic que atraiu muita atenção. Mas na mesma semana eu escrevi estar dormindo com uma mulher de 23 anos afiliada à indústria pornô (ele tem 46 anos), não aluna minha, mas que eu conheci na classe de pornô. E, claro, eu também fazia sexo com ela. E a diferença de idade que eu condenava em meu artigo era a mesma dos meus casos. Isso não é intelectualmente fraudulento no sentido de estar inventando fatos, mas é moralmente fraudulento viver uma vida que é deliberadamente contraditório com o que eu recomendo.Então, você acredita que é bom para você estar com uma mulher de 23, ou você crê de coração que o que você argumentou no artigo é como deveria ser?
Eu não tenho certeza agora. Estou muito confuso. Eu estou olhando para a ruína da minha carreira e do meu casamento. Eu acho que, sim, os homens devem se relacionar com mulheres da sua idade. E eu sou culpado desta hipocrisia, mas o fato de eu ter sido hipócrita não invalida a verdade do que eu estava dizendo. Eu estava fraco demais para viver de acordo com o que foi que eu estava escrevendo.

Seu trabalho foi projetado para agradar uma determinada escola do feminismo, mas nunca um modelo realista para os homens?
Bem, sim. Eu acho que, principalmente, eu escrevi para as mulheres. Eu projetei a minha escrita para as mulheres. Uma das coisas que eu descobri é que a melhor maneira de chamar a atenção das mulheres não era descrever as experiências delas para elas mesmas porque elas achariam isso paternalista e ofensivo. Em vez disso, era parecer desafiar os outros homens, transformar outros homens no tipo de namorado, de pai, ou marido que as mulheres queriam desesperadamente. A maioria das mulheres têm um monte de decepções com homens. E eu quis deliberadamente ir para onde esse desapontamento aflorava e apresentar a elas uma contranarrativa de algo possível. Quer dizer, eu realmente gostaria de mudar os homens. Não é tanto uma mentira eu não ter acreditado numa palavra que eu dizia. Se desejos fossem peixes, eles viveriam no mar. Eu realmente quis que os homens fossem melhores.

Hugo Schwyzer "pira" escrevendo sobre os benefícios do "fim do homem branco".


Mas, em certo ponto, você estava dizendo a um público o que elas queriam ouvir, sabendo que as mulheres estavam lendo isso e não os homens?

Exatamente. Eu sempre escrevi para as mulheres, mas escrevi de uma forma muito disfarçada, parecendo que eu estava escrevendo para os homens, para que ele não parecesse muito presunçoso, o que faria me sentir melhor. E isso requeria eu me apresentar como o marido ideal, pai e bad boy reformado.
Meu ponto é que eu estava escrevendo para as mulheres, porque eu queria validação das mulheres. A maneira de obter a validação das mulheres foi o de apresentar uma imagem idealizada do que é possível para os homens.

Mesmo com você mesmo não chegando a esse padrão, você sabia que todos os homens estavam? Ou foi totalmente uma fantasia?
Acho que houve caras que tentaram isso mais fundo do que eu. Mas não.
Você não sabe de qualquer um que conseguiu?

Não. Acho que pode ter havido alguns que chegaram perto, mas nenhum que se sucedeu. Podemos chamar isso de fraude ou hipocrisia. Eu não estava realmente interessado em outros homens. Ensinei um curso de homens e masculinidade e citei autores masculinos, mas toda a forma de conceber o curso era de animar as mulheres com a possibilidade de mudança do homem, para que eles pudessem transferir algua esperança disso pra mim. Isso é o que eu estava fazendo.

"Eu sou um puto de atenção!!!"
Isso meio que parece um bom jogo para chamar a atenção das garotas. Nem sequer soa acadêmico isso.

Para mim, a motivação não era levar essas meninas na cama. O sexo é apenas o ponto de exclamação sobre o que você realmente quer. Eu estou viciado é em ter afirmação e validação das mulheres. Isso é o que eu queria. Essa é a razão dessa coisa toda ter sido criada. Eu não preciso delas querendo me foder. Não fazia diferença para mim se elas pensassem em mim como um namorado ou um pai em potencial. O que importava para mim é que elas me deixassem num pedestal, que eles pensassem em mim. Essa é a mais pura verdade.
Você cruzou a linha com qualquer uma de suas alunas?
... Eu dormi com duas dezenas de mulheres, em algum lugar lá, é uma coisa grande. Isso acabou quando acabei numa crise semelhante, mas não tão ruim quanto a de agora. Quando fiquei sóbrio, eu fiz as pazes com a faculdade e jurei não dormir com as alunas. E desta vez eu fiquei longe disso, porque até muito recentemente o meu senso de auto-preservação era forte o suficiente para que ele me protegesse contra isso, porque eu sabia que elas poderiam me demitir, mesmo com minha posse.

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