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Boa leitura!

domingo, 19 de maio de 2013

Como pequenas atitudes podem mudar seu relacionamento

Este é o depoimento de uma pessoa que experimentou exercer sua autoridade pela primeira vez em seu relacionamento, de acordo com o que está no livro “Os Princípios Que Regem a Interação Social”:

Eu vi uns vídeos da Manhood 101 na noite passada depois de uma briga muito feia com minha mulher,. Tipo, eu danifiquei o carro depois de passar por cima de um objeto na estrada, no caminho para casa... coisa que não deu pra eu evitar. Por horas ela me importunou, ameaçou cancelar nossa primeira viagem em dois anos para visitar nossos familiares. Eu tentei explicar as coisas pra ela, tentei fazer ela dizer o que eu tinha feito de errado e perguntei como eu poderia fazer certo... mas acabei dormindo sozinho. Devo dizer também que agora nós só fazemos sexo uma vez por mês e ela dorme no quarto da nossa filha quase toda noite.

De qualquer forma, eu achei este site a partir de um comentário minutos depois que a nossa briga tinha acabado e ela estava na cama. Eu não sou estranho ao Movimento dos Direitos dos Homens e masculinismo em geral, e estava quase morrendo tentando achar um jeito de consertar este relacionamento insano. O masculinismo me fez ver o quão ruim eu estava sendo tratado, mas até a hora de eu encontrar seus vídeos, ninguém me aconselhou uma solução real além de “se armar de advogados, deletar Facebook e ir pra academia”. Os vídeos me deram um chacoalhão e me fizeram perceber que não estava ficando louco por sentir que não estava sendo bem tratado. Até eu chegar neste:
Com certeza a linguagem é crua, mas alguma coisa pareceu fazer sentido... eu percebi e então disse, “foda-se, não custa nada tentar”.

Hoje às 6:30 da manhã, o barulho minha mulher e minha filha no outro quarto me acordou. Eu fiquei na cama. Minha filha entrou no quarto – ela tem dois anos, aliás – e eu dei bom dia pra ela. Minha mulher entrou em seguida e aí eu virei pra ela e disse, “Faça algumas panquecas e me avise quando estiverem prontas”, e voltei pra tirar uma soneca. Ela fez as panquecas e me chamou quando estavam prontas.

No café da manhã, eu comi a primeira panqueca; minha mulher então perguntou se eu queria mais uma e eu disse sim. Ela sentou um minuto depois com a panqueca pronta e eu disse, “Fez café?” Ela não tinha feito. Então eu disse, “Eu faço café durante a semana pois eu acordo primeiro, e espero que você faça nos fins de semana.” Ela pareceu desconcertada mas não disse nada.

A gente começou a falar do nosso dia. Eu disse a ela o que a gente iria fazer. Quando a gente estava pronto pra sair, eu disse a ela o que que fazer em cada etapa do processo. Do nada ela me exigiu desligar o telefone e trocar as fraldas da minha filha, de forma rude. Desliguei o telefone e comecei a levantar, e ela me repetiu a ordem bem agressiva. Eu respondi, “Esse tipo de comportamento é inaceitável, troque você as fraldas.” Ela começou a brigar e eu cortei ela, dizendo “Eu não vou nem discutir, estou apenas dizendo que seu comportamento é inaceitável.” Ela jogou as coisas dela no chão e disse “Eu não vou!”, e se mandou para o quarto. Fui no encalço dela e disse, “Isso é coisa de adolescentezinho rebelde, você tem mãos, você pode trocar as fraldas dela, a gente não vai desistir dos nossos planos pra hoje só porque eu não me levantei do jeito que você queria, agora vamos.” Ela me mandou deixar nossa filha e sair de casa. Em vez disso, eu decidi levar minha filha para fazer umas compras na Target. Lá, eu comprei 200 dólares em brinquedos que minha mulher havia recusado dar para ela... alguns para mim e outros para minha filha, lanchamos no restaurante que ela odeia, e depois voltamos para casa.

Minha mulher estava desapontada e silenciosa quando voltei pra casa. Depois de uns quinze ou vinte minutos ela me chamou para o quarto, onde ela estava separando as roupas para lavar e, em lágrimas, me disse que eu não era mais o homem que ela tinha casado e que se eu continuasse daquele jeito, ela iria me deixar. Ela seguiu repetindo o quão grosso eu tinha sido com ela, sem ela saber o porquê. E eu repeti, calmamente e em voz baixa, “Eu não estou sendo grosso. Eu só estou mostrando que seu comportamento é inaceitável e eu não vou tolerá-lo.” Ela gritou e esperneou, eu me manti calmo e fui levando a conversa de volta para o mau comportamento dela sempre que ela tentava mudar de assunto. Ela ameaçou se divorciar de mim várias vezes, eu quase perdi a linha mas consegui me segurar. Naquele ponto eu estava agitado, eu vi a primeira fase da rebelião, a segunda fase da resistência passiva, e eu pensava que aquele processo iria durar algumas semanas ou meses... não horas.

Minha mulher fez o almoço pra minha filha e, a pedido dela, a gente foi tirar uma soneca juntos no quarto da filha. Eu acordei mais ou menos uma hora depois e joguei videogame até as duas acordarem. Minha mulher veio até mim e disse, “tá tudo bem com você?” Aí, naquele momento, fiquei em parafuso.

Ela chegou do meu lado, passou a mão em minhas costas, me fez cafuné, se curvou pra mim, me deu um beijo na testa e disse, “me desculpa por ter sido ruim com você.” Eu disse, “tudo bem.” E ela disse “não, não está tudo bem, eu não devia te tratar daquele jeito.” E eu disse, “não, claro que não devia, mas não era isso que eu queria dizer, eu só estava aceitando sua desculpa.” Então eu trouxe o coup de grace, um pacote grande de M&Ms que eu comprei na Target. “Aqui, meu bem”, disse, “esta é sua recompensa por ter reconhecido seu mau comportamento.” Treinamento de cachorro pra reforçar o bom comportamento dela, pela vadia que ela é.

É um pequeno passo, só que ela nunca, nem mesmo na mais histérica das crises dela, tinha admitido por um segundo a responsabilidade por seu comportamento, muito menos se desculpado por isso. E a culpa dela ter se comportado assim foi sempre minha. Eu vou continuar a melhorar, eu vou continuar a disciplinar essa rebelde da minha mulher até que ela me obedeça sempre. Eu realmente desejava que as coisas não deveriam ser assim, eu sempre procurei construir um relacionamento baseado em consenso e respeito mútuos, mas finalmente cheguei à conclusão de que isso não existe. Um dos partidos tem que ser dominante, e se esse partido for ela, será a dominância de uma pessoa que não se baseia em lógica nem razão... e o caos será o resultado disso.

Apesar deste relato ser um exemplo de gerenciamento de expectativas bem longe do ideal (Ver as partes 2 e 3 do livro para mais informações e bons exemplos), ele ainda é muito útil para mostrar como as emoções afetam o comportamento da mulher, como as mulheres reagem à autoridade masculina e como dizer NÃO a uma mulher quando apropriado gera efeitos benéficos no relacionamento. Este relato é de um cara que jamais tinha feito algo assim no passado e que, por experiência própria – e com o empurrãozinho da Manhood Academy – descobriu o verdadeiro motivo do relacionamento com sua mulher estar desgastado e o que ele precisava para consertar isso.

O exercício da autoridade em um relacionamento, seja ele qual for, vem sempre em pequenas atitudes que direcionam o comportamento da outra pessoa para que ela satisfaça suas necessidades. E a autoridade se faz necessária porque, numa interação social, você estará sempre lidando com uma pessoa que não sabe satisfazer suas necessidades, daí a necessidade de se dizer a ela o que deve e o que não deve fazer para que ela saiba. Se você se abstém de exercer sua autoridade por pena, intimidação, medo ou só para fazer outra pessoa se sentir bem consigo mesma, o resultado a longo prazo será sempre de caos e desrespeito, como o próprio relato ilustra.

10 comentários:

  1. Excelente texto. Eu também uso adestramento no relacionamento com excelentes resultados.

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  2. "Adestramento" talvez seja o termo mais adequado, mas eu prefiro pura e simples "educação". Isso por que, como já dizia N.A., não se deve levar mulheres muito à sério, devemos tratá-las ás vezes como as crianças birrentas que são, e guiá-las com a liderança e autoridade certas, para seu próprio bem.

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  3. Uma vez eu comentei em um site; Acidez Feminina, sobre um post de um cara que não sabia o que fazer com a namorada. Eu comentei algo mais ou menos assim: "Você conhece o Cesar Millan? Pois bem, ele é o famoso adestrador de cães. E mulher é como tratar os cachorros. Tem que ser autoritário e recompensá-la por bom comportamento!" Mas na época eu queria causar para aquelas vadias que acessam o blog. Nem tinha ideia que nessa brincadeira eu estava 90% certo!

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  4. Olá!
    Eu acredito que uma situação como essas aconteça porque a mulher é mimada, eu não gosto de ver pessoas a agir irracionalmente, seja homem ou mulher.
    No entanto, a mulher não é nenhum animal. Desde o inicio que o casal deve falar SEMPRE, esclarecendo as coisas e resolvendo os problemas logo quando eles aparecem =) não deixar acumular... a esposa do senhor do depoimento sempre foi assim? Ou começou a agir assim apartir de determinado ponto da relação? Seria importante ver isso.

    Normalmente, existe uma pessoa que "comanda" a relação; mas é errado pensar que quem "comanda" a relação deve obrigar ou mandar o outro obedecer e acatar todas as ordens. Tudo deve ser falado e apesar de haver alguem que "comanda", essa pessoa deve sempre olhar para a/o esposa/esposo como o seu parceiro, e não como o seu subordinado.

    Deb.

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    1. Na teoria, seu discurso é lindo e, do fundo do coração, eu queria que funcionasse assim.
      Mas, infelizmente, na prática, não funciona.
      Eu tentei ser esse cara democrático, bacana, compreensivo.
      E o que recebi em troca?
      Incompreensão, desrespeito, comportamentos reincidentes, vitimização, transferência de responsabilidades e justificativas.
      Então, não funciona.
      O homem comanda, simples assim, porque se ele não comandar, será comandado.

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  5. Olha só, acho que deveria haver um espaço para que os leitores compartilhassem experiências assim e depois de ler este artigo, estou mais convencido. Eu mesmo tenho centenas de experiências simples e rotineiras que ilustrariam minha aplicação do livro, vídeos e artigos da Manhood Brasil e acredito haverem muitos outros casos assim.

    Vagner da Rosa

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    Respostas
    1. Então encaminhe já seu relato para jprstfan@yahoo.ca, então eu te auxilio com gramática e prosa para que ele seja publicado no blog. Não pretendo fazer isso só contigo, vou criar um post convocando todos os leitores a compartilharem suas experiências.

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  6. Eu sempre desconfiei disso, de que um macho de verdade doma qualquer mulher. pode vim um monte de mulheres negando, mais elas são mais felizes quando o macho conduz a relação, é só ver na prática que elas se sentem mais mulheres, mais amadas, e respeitam mais seus parceiros quando ele domina, mesmo negando isso até a morte.

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  7. Como o próprio Iceman disse: "[...]se ele não comandar, será comandado." - Verdade.

    Mas, o homem tem que fazer um esforço danado. Já que sai do ninho sendo comandado pela mãe. E depois troca a mãe pela esposa. E vai ser mandado pela esposa o resto da vida.

    Vocês farrapos humanos encapuzados de machistas não precisariam trocar dicas e tutorias para mandar ou adestrar uma mulher se já tivessem nascido para comandar.

    É tão difícil entender isso? Vocês são assim tão burros?

    Nasceram para obedecer e por séculos acreditaram que mandavam.

    Prova de que a mulher é muito mais inteligente e racional.

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    Respostas
    1. Ei, imbecil:

      A única forma da mãe poder guiar e educar um filho pro caminho que preste é quando essa autoridade está sob a chancela do pai. Sem um pai, não existe família, não existe filho nem filha mentalmente saudável, não existe ordem na sociedade.

      Você deve ser mais uma dessas vacas feministas criadas sem pai (ou com um pai frouxo e pau-mandado, que não faz diferença), e é isso mesmo que te faz vir aqui falar dos homens como eternos pau-mandados de mulher. Só lamento sua situação.

      Nasceram para obedecer e por séculos acreditaram que mandavam.

      Prova de que a mulher é muito mais inteligente e racional.


      Estupidez e arrogância agora são, respectivamente, "inteligência" e "racionalidade"?

      Excluir

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