Bolsa Família: "indepedência" feminina paga com o SEU DINHEIRO

Na última sexta-feira, pleno Dia Internacional da Mulher, o UOL veio com uma reportagem reveladora, mas cujo tema já é discutido no livro "Princípios Que Regem a Interação Social": as políticas de transferência de renda que substituem o papel do homem como provedor da família e, de quebra, acabam promovendo a multiplicação da praga das mães solteiras pela sociedade ao dar-lhes um escudo financeiro.

O pagamento do Bolsa Família tornou as mulheres nordestinas mais independentes e, por sua vez, menos necessitadas de manter casamentos exclusivamente para garantir renda e sustentar os filhos. [...] o Bolsa Família tem sido apontado como um fator "encorajador" às mulheres a buscarem separação.

A independência financeira é apontada como fator decisivo na hora da separação. Segundo a pesquisa do Registro Civil 2011, do IBGE, o número de separações é sempre maior nos Estados mais ricos. [Mas é] nos Estados mais pobres que o índice de divórcios mais cresceu proporcionalmente nos últimos anos. No Maranhão, por exemplo, o índice aumentou 175% entre 2009 e 2011, saltando de 0,4 por mil para 1,1. Em Alagoas, a taxa também mais que duplicou, saltando de um para 2,4 por mil casamentos. Ceará e Piauí também viram seus índices duplicarem em dois anos.

A razão disso tudo, segundo o UOL, pode ser resumida em apenas uma sentença:

Antes, por conta da dependência financeira dos maridos, muitas mulheres largavam mão do trabalho para cuidar dos filhos e se tornavam "reféns financeiras"  do marido. 

Certo. Vamos ver agora o produto do incentivo governamental para o fim da "opressão financeira" do homem sobre a mulher:

Veroneide da Silva: 3 pais, 3 filhos

Com três filhos de pais diferentes, Veroneide da Silva, 25, manteve união estável de 10 meses com o pai de seu filho mais novo --Alexandre, dois meses. Sem saber o paradeiro do ex-companheiro, a mulher, que mora em Murici (a 51 km de Maceió) afirma que o benefício do governo federal é determinante para o sustento mínimo de seus filhos.

Detalhe: a renda dos benefícios do governo federal para ela é maior que pensões de dois dos pais de seus três filhos.

Elisângela Maria: "BF + pensão
pra mim é solução"

Elisângela Maria da Silva, 24, também é separada e desempregada. [...] ela conta que deu entrada com pedido do Bolsa Família e sobrevive com o dinheiro repassado pelo governo federal em Rio Largo (na região metropolitana de Maceió).

"Tenho quatro meninos [entre um e nove anos] e depois que me separei isso passou a ser a única fonte de renda que tenho, fora a ajuda dos pais dessas crianças. O pai da última criança não ajuda com nada, e se não fosse o Bolsa Família, teria que me virar sozinha", conta a mulher, que ainda recebe R$ 100 de pensão do ex-marido.

Ou seja, o pai das quatro crianças não é um só. Nunca antes na história deste país isso aconteceu!!!

O mais hipócrita disso é que, enquanto eles comemoram a tal "independência feminina" financiada pelo governo - que usa SEU DINHEIRO por sua vez - eles convenientemente omitem da discussão principal o fato dessas mesmas mães solteiras TAMBÉM GANHAREM PENSÕES DE SEUS EX-PARCEIROS. Ou seja, esses mesmos caras, além de financiarem indiretamente o Bolsa Família através dos impostos que pagam (junto com você), eles também são obrigados a dar dinheiro para essas piranhas, mantendo um vínculo financeiro com quem ESCOLHEU cortar o vínculo familiar com ele.

E aqui está o que o seu governo fala a respeito:

A maior parte das políticas públicas do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome tem no sexo feminino o foco de suas ações, por considerar que elas tomam a melhor decisão em benefício do grupo familiar. 

O programa de transferência de renda é um exemplo, que prioriza a mulher como responsável por receber o benefício. Isso significa colocar quase R$ 1,2 bilhão por mês em mãos femininas.

Ou seja: em vez de incentivar a melhora da infraestrutura de ferrovias, rodovias, portos, telecomunicações e melhores condições para atividades empreendedoras - que ajudariam homens a conseguir renda para sustentar suas famílias -, seu governo prefere jogar dinheiro pelo ralo substituindo o seu papel de prover recursos para pôr comida na boca de 10 filhos que uma mulher teve com 9 pais diferentes - a melhor decisão em benefício do "grupo familiar", segundo seu governo.

Touché!!!

Se por um lado isso é um tremendo absurdo, por outro te dá mais uma certeza: a independência feminina não assusta, porque ela simplesmente não existe. Para que isso aconteça, é necessário haver uma ideologia que emascule o homem e condene o papel da mulher para fazê-la buscar papéis masculinos, é necessário o governo criar leis e toda uma superestrutura para incentivar as mulheres a perseguirem papéis masculinos e/ou dar-lhes um escudo financeiro para "libertá-las" financeiramente, é necessário repetir mentiras acerca do relacionamento homem-mulher e do tratamento que elas recebem na sociedade para fazê-las se tornarem rebeldes sem causa e fazê-los se tornarem culpados pela perpetuação de algo imaginário, e é necessário também silenciar a verdade quando esta ameaça vir à tona. Elas não conseguem ser "independentes" com suas próprias forças porque biologia delas não foi concebida para exercer papéis masculinos.

O próprio significado de "independência" como o poder de exercer papéis masculinos, que as feministas pregam, é errado. Numa sociedade, todos são dependentes uns dos outros por natureza. Mesmo o mais bem-sucedido dos homens é dependente tem necessidades físicas e emocionais que só podem ser satisfeitos com um relacionamento com outras pessoas. Seus negócios precisam de muitas outras pessoas para prosperar. Ele também precisa da companhia de seus amigos, sua mulher e seus filhos, pois não adianta nada ter independência financeira sem pessoas com quem ele possa compartilhar suas emoções e satisfazer suas necessidades afetivas. É só perguntar ao Chorão no além.