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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Igualdade de valor e igualdade de função

Uma breve introdução


Por milênios, inúmeras sociedades adotaram um sistema rígido de divisão de papeis na sociedade, em que uma família qualquer ficaria encarregada de servir o mesmo papel em todas as gerações. Assim, uma família de carpinteiros seria sempre uma família de carpinteiros, uma família de agricultores seria sempre uma família de agricultores, e uma família de lenhadores seria sempre uma família de lenhadores e uma família de escravos seria sempre uma família de escravos.
Apesar desta divisão de trabalho nas sociedades primitivas suprimir preferências individuais, não se pode contestar que ela era totalmente funcional, pois naquele tempo, a luta pela sobrevivência e pela satisfação das necessidades básicas era constante e as comunidades eram pequenas e distantes entre si. Esta divisão rígida garantia que a sociedade fosse suprida pelos profissionais necessários em quantidades necessárias para mantê-la funcional e viva. Isto quer dizer que TODAS AS PESSOAS - até mesmo os escravos - tinham um VALOR naquela sociedade, pois o trabalho de cada uma das famílias suprimia as diferentes necessidades da comunidade: os agricultores produziam comida, os lenhadores produziam madeira, os carpinteiros trabalhavam a madeira, e os escravos ficavam de construir as obras mais importantes, bem como aumentar a produção em certas atividades em comunidades maiores.

Esse contexto em que uma sociedade tem suas necessidades satisfeitas por pessoas atuando em diferentes áreas é caracterizado por uma igualdade de valor com desigualdade de função. As pessoas desempenhavam funções diferentes na sociedade, mas mesmo sem terem a liberdade de mudarem de função, elas tinham o MESMO VALOR na sociedade, pois o trabalho de cada uma delas era essencial para seu bom funcionamento.

Claro que esta divisão de trabalhos e funções na sociedade era determinada por ela mesma, com base em suas necessidades, e não pela capacidade física e mental de uma pessoa (Na divisão de trabalho entre homens e mulheres isto também era levado em consideração, mas veremos isso daqui a pouco). Uma pessoa que nascesse numa família de carpinteiros poderia muito bem se tornar um agricultor, e uma pessoa nascesse numa família de escravos poderia muito bem ser um ferreiro; mas permitir às pessoas optarem onde trabalhar era um perigo para essas sociedades pequenas, pois uma ocupação poderia ser privilegiada em detrimento das outras, prejudicando seu funcionamento ao provocar a falta de suprimentos necessários à sua manutenção devido à falta de mão de obra em uma determinada área.

Portanto, função é o que a pessoa faz; valor é a importância que a pessoa tem. São dois conceitos diferentes; assim sendo, igualdade de e de função também são diferentes. E como o valor de uma pessoa na sociedade está intimamente ligado à contribuição que ela dá com o seu trabalho, é fácil concluir que todas as pessoas têm o mesmo valor na sociedade - existe igualdade de valor, mesmo havendo desigualdade de função.

A influência da concepção


Explicado o que significa igualdade de valor e de função, vamos analisar a desigualdade de função imposto não pela sociedade, mas pela concepção de algo.

Considere o pé e o olho. Cada um deles tem uma função diferente no corpo humano, pois o olho faz a pessoa enxergar as coisas e o pé ajuda a pessoa se equilibrar em posição que possa caminhar. Aparentemente, o olho parece ser mais complexo que o pé devido à sua funcionalidade fascinante de poder "enxergar" o mundo exterior, outras vezes o pé parece ser mais complexo devido à sua robustez e seus músculos: mas ambos têm o MESMO valor para você: sem os pés funcionando adequadamente, sua função de caminhar e ficar de pé é prejudicada, e a função do olho não terá tanto valor se você não é capaz de seguir os caminhos que você vê; sem os olhos funcionando adequadamente, sua função de ver é prejudicada e seus pés não terão tanto valor se você não puder ver aonde anda e para onde quer ir. Portanto, ambos, pés e olhos, têm o mesmo valor para uma pessoa, desde que funcionem adequadamente.

Considere agora o homem e a mulher: o homem é mais forte e mais inteligente que a mulher, e satisfaz as necessidades emocionais dela; a mulher é capaz de gerar filhos, coisa que o homem não pode fazer, e satisfazer as necessidades sexuais dele. Assim, ambos têm o mesmo valor numa unidade familiar quando cada um desempenha os papeis adequados a cada uma de suas funções: os homens trabalhando pesado para dar sustento e proteção à sua família, e as mulheres cuidando dos filhos e da casa. O modelo de família tradicional é uma unidade funcional, pois se sustenta pelos seus próprios meios; nela, tudo o que é necessário para seu funcionamento apropriado está lá: conforto emocional, abrigo, sustento, amparo, união e ordem.

Ou seja: independentemente de olhos e pés e homens e mulheres estarem desempenhando funções diferentes - funções aparentemente menos nobres que outras - , todos tem o MESMO valor para o funcionamento apropriado dos sistemas que eles fazem parte. Existe a IGUALDADE de valor, apesar da desigualdade de função.

Confundindo igualdade de valor com igualdade de função


A sociedade atual permite que seus indivíduos escolham as função que eles querem exercer. Isto deu ao indivíduo uma liberdade jamais vista em outros períodos na História da Humanidade, mas também abriu espaço para que uma confusão fundamental tomasse forma: a de que a liberdade é permite às pessoas serem iguais umas às outras em valor.

Isto é um grande e perigoso equívoco, porque a liberdade de escolha, na prática, gera o risco de levar a sociedade a um estado de igualdade de função, onde todas as pessoas querem fazer a mesma coisa, geralmente a função que promove maior status social e privilégios, levando à negligência de outras funções igualmente importantes para a manutenção da sociedade e, por consequência, à perda de valor de seus indivíduos.

Pense numa sociedade onde todo mundo quer ser chefe de uma empresa, e projete isto em escala global. Se todas as pessoas tivessem uma empresa, todas elas seriam unidades individuais sem lucros por não haver produção, sem produção por não haver empregados, e sem empregados por não haverem consumidores para comprar seus produtos e produzir o lucro necessário para a sobrevivência e o crescimento da empresa. Nessa situação, todos os privilégios que o chefe tem não servirão para nada e ele não terá valor nenhum para a sociedade, porque ela simplesmente não funciona. Ser membro de algo que não funciona é inútil por padrão. Logo, conclui-se que a igualdade de função é problemática e insustentável em qualquer sociedade.

Isto fica ainda mais perigoso quando certas funções são enfatizadas e perseguidas por quem não tem capacidade de exercê-la, em busca do status proporcionado por elas. Isto é o que o feminismo faz na sociedade atual: ele entende que funções femininas de cuidar dos filhos e da casa não têm valor nenhum comparado às funções masculinas, e assim, trabalha para forçar mulheres a abandonar os papéis mais adequados à sua concepção para angariar status social perseguindo funções masculinas.

Pense de novo na sociedade em que todo mundo é chefe de sua própria empresa: ninguém produz, ninguém lucra, ninguém prospera - mas todos competem contra si num ambiente caótico; assim, numa sociedade feminista, as mulheres são incentivadas a competir com os homens no mercado de trabalho, chegando até a apelar para políticas feministas que forçam a sociedade a ceder espaço para elas em cargos masculinos, excluindo injustamente homens capacitados para exercer tais funções. Tal competição, assim como numa sociedade onde todos têm sua empresa, mina o valor de todos na sociedade; assim, sob a cultura feminista, homens e mulheres vêm perdendo seu respectivo valor na sociedade; os homens, privados de exercer suas funções masculinas, perdem valor ficando ociosos e subaproveitados, enquanto as mulheres, negligenciando suas funções naturais e exercendo mal as funções masculinas ganhas, também perdem seu valor. Numa sociedade onde há a igualdade de função, atinge-se também a igualdade de valor: ZERO para os dois. Assim, a igualdade de função não tem valor nenhum para a sociedade.

A sociedade é como um relógio: um conjunto de pequenas partes desempenhando funções diferentes que são igualmente necessárias para o funcionamento dele. Quando todas as peças do relógio desempenham corretamente sua função, o relógio é funcional, e assim, todas as suas partes têm igual valor. Agora, se uma peça do relógio for defeituosa ou não estiver funcionando corretamente, o relógio perde sua funcionalidade e por consequência, todas as outras partes dele perdem seu valor como um todo.

Pondo os pingos nos "i"s


Liberdade e igualdade são os conceitos mais valorizados e aclamados na sociedade atual. Defender as duas coisas é considerado uma atitude de sofisticação, modernidade e sintonia com um futuro de "paz e união entre os povos". Mas o problema está no tipo de "liberdade" e "igualdade" que está sendo perseguido: liberdade desprovida de responsabilidades e igualdade de função. A primeira diz que todos são livres para terem a vida que quiser, e ter a opinião que quiser, sem no entanto assumir a responsabilidade pelas consequências de suas escolhas ou pelas coisas que fala; e a segunda diz que todos merecem ter as mesmas funções dos mais "privilegiados", desconsiderando a própria capacidade pessoal de exercer tais funções.

Mas a sociedade atual não percebe que esses dois conceitos distorcidos de liberdade e igualdade vão de encontro a(= CONTRA)o objetivo de paz e união entre os povos, pois incita as pessoas a servirem a interesses conflitantes e a competirem entre si por status e poder; dois dos motivos que provocam justamente o contrário - a GUERRA. Por mais intuitivo que seja, a maioria das pessoas não percebe isto porque cada uma olha para seu próprio umbigo - "eu" quero, "eu" posso, "eu" mereço - , se achando merecedoras de privilégios e status enquanto negligencia as coisas que ela faz no dia-a-dia. Pensando em ter mais e mais, elas desvalorizam o que elas mesmas fazem, e por isso, se acham sem valor; mas elas não percebem que é essa busca por mais poder e status o que as desvaloriza de verdade na sociedade.

Assim sendo, as mulheres perdem seu valor ao perseguirem funções que não estão qualificadas para exercer – liderança, comunicação, justiça, entre outras – enquanto os homens perdem seu valor ao perder os meios para prover às suas famílias, sendo relegados ao descaso. As consequências desta desvalorização dos dois sexos se reflete no comportamento de cada um: mulheres se tornando cada vez mais competitivas e arrogantes, enquanto os homens se tornam mais passivos e apáticos – comportamentos de um sexo que automaticamente repelem o outro. Não é por acidente que os relacionamentos estão em crise e o alto índice de divórcios é alto. Não é por acaso que os rapazes hoje não querem pedir as garotas em casamento, mesmo que namorem por dez anos. E não é à toa que as garotas reclamam da falta de um “homem de verdade” para conduzir os relacionamentos delas. Tudo isso tem ligação com a perda de valor das pessoas na sociedade devido à filosofia tóxica da “igualdade de função” difundida pelo feminismo.

É por isso que a filosofia feminista deve ser expurgada imediatamente do senso comum. E para combater o feminismo, vocês têm que aprender a diferenciar igualdade de valor com igualdade de função: igualdade de valor é o senso de que todas as partes que compõem um todo têm igual valor quando cada um está desempenhando a função que lhe cabe; igualdade de função é todas as partes de um todo estarem desempenhando uma mesma função, independentemente de sua capacidade de desempenhá-la. A igualdade de valor só pode ser conseguida numa situação de desigualdade de função, pois assim cada parte do todo estará trabalhando em cooperação com outras partes em nome da funcionalidade do todo. Na igualdade de função, todas as partes estarão competindo entre si para ver quem desempenhará uma única função específica enquanto as outras funções são negligenciadas, fazendo com que todos os seus componentes se tornem inúteis devido à falta de funcionalidade do todo.

Este é o conhecimento que está em falta na sociedade atual. Esforce-se em obtê-lo, e em compartilhar com todas as pessoas à sua volta.

Leitura obrigatória: Os Princípios Que Regem a Interação Social”, parte 2

5 comentários:

  1. Estou até sem palavras diante do que acabei de ler. Creio que desde o fundamentalismo islâmico radical não vejo o perfil de homens tão covardes e amedrontados diante das mulheres. Somente um medo inominável levaria a frases como "trabalha para forçar mulheres a abandonar os papéis mais adequados à sua concepção", ou "não estão qualificadas para exercer – liderança, comunicação, justiça, entre outras". Transcende a ignorância, pois basta um olhar sobre a história para ver que, intelectualmente, as mulheres tem tantas contribuições quanto os homens (apesar de talvez não o mesmo reconhecimento). Isso demonstra incompetência total de quem partilha dessas idéias para conseguir algo significativo na sociedade, precisa ter seu lugar garantido em cargos superiores, inventando um monte de distorções que beiram o burlesco, senão o grotesco; pois não tem capacidade de competir por eles.
    Olha, sinceramente, além de estarrecido, estou enojado, com o estômago revirado, ao me deparar com um discurso tão absurdo, muito mais além de qualquer ideal nazista; em meu país. Essa é a coisa mais triste e digna de pena que eu já vi.

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    1. Sua indignação falso moralista te impede de observar um ponto muito importante: que o ponto principal do texto é mostrar que homens e mulheres tem papel complementar nas funções que cada um exerce; assim, mesmo que o homem trabalhe e a mulher fique em casa, ambos possuem EXATAMENTE o mesmo valor.

      Sua cabeça está impregnada pelo feminismo. O feminismo nada mais é que uma filosofia que prega o abandono, por parte da mulher, de seus papeis complementares para competirem com os homens, o que de quebra, contribui para impregnar o espírito de competição nas pessoas. É justamente essa mentalidade competitiva que leva ambos, homens e mulheres, a uma vida miserável socialmente.

      A vida em sociedade não é uma vida de competição, é de cooperação. Entenda isso, e você não terá mais motivos para se indignar.

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    2. "pois basta um olhar sobre a história para ver que, intelectualmente, as mulheres tem tantas contribuições quanto os homens"

      Tu só pode estar de brincadeira né? Você é quem deve olhar sobre a história para ver que os maiores cientistas, inventores e filósofos da humanidade eram homens. E não sou só eu quem afirma isso, são os fatos. Quem precisa provar alguma coisa aqui é você com essa sua falácia baseada em puro achismo.

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    3. "O feminismo nada mais é que uma filosofia que prega o abandono, por parte da mulher, de seus papeis complementares para competirem com os homens, o que de quebra, contribui para impregnar o espírito de competição nas pessoas. É justamente essa mentalidade competitiva que leva ambos, homens e mulheres, a uma vida miserável socialmente. A vida em sociedade não é uma vida de competição, é de cooperação. ", 2.

      Abraços, Cobalto

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  2. Muito bom, há muito tempo partilho dessa visão.

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