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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Frente a frente, o bom-senso X a apelação

Os adolescentes e jovens de hoje me surpreendem a cada dia. Tenho acompanhado esses acontecimentos sobre a última invenção deles os tais rolezinhos nos shoppings, e pensado muito a respeito. O Fantástico, ontem, passou uma reportagem falando sobre a motivação desses adolescentes de criar esse tal "rolezinho"; após assisti-lo, descartei todos os pontos dos sociólogos feministas falando sobre "discriminação" e me convenci de que o que esses adolescentes querem com o rolezinho é nada mais do que ter atenção dos seus amiguinhos e se divertir junto com eles fazendo aquela algazarra típica de excursão de escola, onde só falta eles depredarem o ônibus que eles vão. Só que, quando realizada numa dimensão muito maior, num espaço muito maior e acompanhada da inconsequência típica desses virgens, não tem outro destino a não ser acabar em merda.

Pois bem, minha reação sobre o rolezinho fica por aqui. Agora, vou mostrar a você dois artigos de dois autores diferentes que estiveram em um shopping e observaram as reações das outras pessoas sobre o rolezinho, levando em consideração tudo o que já se disse anteriormente sobre o assunto. Duas visões diametralmente opostas, exibidas lado a lado nos portais da Folha e do UOL, algo raríssimo nesses tempos de mídia tendenciosa a ver apenas um dos lados da história. Mas você irá ver que só uma delas é baseada na razão e nos princípios.


O primeiro texto é este belo artigo de Luiz Felipe Pondé:

Peguem as minas, mas deixem os clientes dos shoppings em paz
Luiz Felipe Pondé - Folha

Pondé: "porreta" contra esquerdopatas e feministas

Final de tarde no Center Norte, sábado, 18 de janeiro. Um calor de matar. Lotado. Minissaias, shortinhos, camisetas, bermudas, sorvetes. Carrinhos de bebês. Ar-condicionado cansado. Parece praia de paulista.

Gente comum, aquele tipo de gente que os movimentos sociais dizem defender, mas que na realidade detestam, justamente pelo seu amor aos shoppings e ao consumo.

Se as autoridades cometeram erros na primeira abordagem da baladinha de periferia conhecida como "rolezinho", os movimentos sociais mais uma vez revelaram seu lado B: são antissociais, míopes, e geradores de ressentimento e ódio. Esses revolucionários do Face são tão alienados quanto "as zelite brasileira".

Nada de novo no front: as ciências sociais não entendem nada de gente de verdade. Consideram essa gente sua inimiga porque ela não cabe em caixinhas ideológicas.

O resumo da ópera do pânico com os "rolezinhos" é "polícia demais no começo, sociologia demais no fim".

Até uma alta autoridade do governo cometeu o pecado comum de governos racistas: "esse pânico é coisa de branco". Não há política nos "rolezinhos" (nos verdadeiros), pelo menos não a política que os revolucionários do Face apreciam.

Converso com algumas pessoas no shopping. Em meio a população autóctone, muitos adolescentes com roupa "kit rolezinho". Uma paisagem normal.

Dizer que o medo que as pessoas nos shoppings tiveram do "rolezinho" é preconceito é típico da ignorância dos movimentos (anti) sociais, do tipo que quis invadir o JK Iguatemi anteontem.

O que assustou as pessoas (e não falo de "rico", falo da gente comum que anda e trabalha nos shoppings) foi o número de jovens de uma vez só, a correria, o barulho e alguns furtos.

Ninguém gosta de bagunça no shopping. Ora, sempre que há multidão, há risco, isso nada tem a ver com racismo ou luta de classes. Quem pensa que tem é a "playboizada esquerdopata" dos colégios de rico da zona oeste, mitomaníacos sociais.

Olhando para o cenário e para os "atores sociais" ali, eu diria: deixem as pessoas andarem em paz nos shoppings. Que consumam em paz. E se der pra pegar uma mina, melhor.


Aqui, Pondé segue a linha de criticar todo esse alarde dos sociólogos feministas da moda que adoram tratar episódios de bagunça generalizada como manifestações de um grande movimento social a surgir no horizonte, com causas políticas nobres e legítimas em essência (Algum professor esquerdista deve estar comparando o primeiro rolezinho à Tomada de Bastilha a essa hora), pra então condenar a ação de quem reage (leia-se: polícia e empresários) como cachorros capitalistas lançando mão da força (leia-se: autoridade) para manter o "sistema" discriminatório. Ele teve discernimento e capacidade de ouvir o que as pessoas pensavam do rolezinho para traçar o consenso dessas pessoas em admitir que estavam assustadas com a bagunça causada por eles. E também notou que muitos jovens com a aparência de quem participava desses encontros passeavam normalmente no shopping que ele visitava, isto é, sem serem "discriminados", como dizem os esquerdopatas. Enfim, o que se vê no depoimento acima é a formação de uma opinião baseada em fatos e numa apreciação destes fatos livre de máscaras ou filtros ideológicos ou emocionais. Esse é o padrão de formação de opinião que você deve almejar.


Compare isto com a verborragia indignada e feminista abaixo, típica que sem se magoa facilmente por ser discordada em tudo:

Fechar as portas é obsceno e mostra histeria do urbanóide acuado
Barbara Gancia - Folha

Gancia: é fácil adivinhar o sexo quando ela abre a boca

O deprimente espetáculo que testemunhei na tarde de sá­bado na entrada do shop­ping JK Iguatemi, na Vila Olímpia, em São Paulo, despertou minha imaginação.

E se a "invasão" fosse in­versa? Enquanto os tambores da Uneafro (União de Núcleos de Educação Popular para Negros) imploravam atenção em frente ao shopping, eu montava um cenário mental.

Nele, vans chegariam de surpresa a Paraisópolis com playboys e patricinhas dos Jardins, de camisetas com o dizer "#partiurolezi­nho" e pulseirinhas VIP do evento. Seria tão despropositado quanto a existência da camiseta "100% branco", não?

Cheguei ao shopping JK às 12h e notei a vitrine da Bulgari careca. Logo depois, três gatos (pardos) pingados do protesto contra shoppings "antirrolezistas" deram as caras e o shopping fechou as portas.

O shopping JK não se mostrou preocupado em perder as vendas ou com a propaganda negativa pelo gesto. Não permaneceu um só interlocutor para conversar com os manifestantes. Sobraram só seguranças e portas cerradas.

"O shopping não terá a imagem prejudicada", diz um dos manifestantes. "Ao contrário, a clientela aprova a demonstração de força". Será?

Maria das Dores, moradora da ex-favela Funchal, vizinha ao shopping, que estava passando por ali, puxa conversa: "Se a garotada fosse bem-educada poderia entrar no shopping, mas não é".

Como? Será apenas questão de educação? Não são cor e classe social que destoam? Ela garante que não. "Veja o Obama, educou-se e chegou lá". Entendeu, Martin Luther King? Sacou, Malcolm X?

A obscenidade das portas cerradas em pleno sábado é expressão da histeria que domina a psique do urbanóide acuado. A engenheira Lucia Santos dá sua receita para o tema: "Deveriam começar a controlar a partir da internet".

Lembro a ela que existem casos de estudantes brancos, de "bixos" (pessoal da FEA no Eldorado, está no YouTube) que fazem fuzarca, mas que ninguém chama polícia ou entra em pânico com isso.

"Mas estes de agora são orquestrados", ela adverte. Pergunto por quem. "Pessoal no meu trabalho diz que é pela Dilma, o Lula". E se não for? Ela reconsidera: "Bem, nesse caso... Quando é branco ninguém faz nada... Então eu acho que todos devem ter o direito de se manifestar".

Perceba o enorme apelo à imaginação que Bárbara Gancia faz ao expor como a cena que ela viu no JK fez ela pensar numas dezenas de situações imaginárias. Toda a exposição da opinião dela é na base do "Imagine o contrário", "Imagine um (herói históricos dos direitos de uma minoria qualquer) aqui", etc., sem nem se dar ao luxo de tentar conectar aquelas analogias a uma linha de pensamento bem determinada. Perceba a escancarada NEGAÇÃO dela em prestar atenção no que as pessoas achavam ("'a clientela aprova a demonstração de força'. Será?"; "Como?"), especialmente ao se deparar com os transeuntes expressando opiniões contrárias às dela. A tentativa dela de "catequizar" a outra mulher que falou da falta de educação dos rolezeiros é simplesmente risível. E perceba o narcisismo dela ao rotular todos que discordam de suas teorias malucas e raciocínio falho de forma depreciativa. Sem falar no topo da cereja, literalmente, coroando a oposição do senso comum aos deus delírios com conotação sexual: obscenidade (como elas adoram isso!)

Esse é o modo feminista de pensar: um modo que só considera o ponto de vista de quem quer vender ideologia barata, usando-se de comparações e analogias duvidosas e desprezando o senso comum através de rótulos depreciativos, ironia e sarcasmo. E agora, depois dessa, você está um passo mais perto de discernir o que é relevante e o que é besteira numa informação.

5 comentários:

  1. Sei que off topic, não sei se é possível algum movimento por nossa parte, mas aceitar o que estou percebendo está ficando impossível.
    Me considero moderado e sempre leio o blog.
    Sim, a sociedade é composta por heteros e homos - gays e lésbicas - porém, especificamente a Grande Emissora Carioca, está abusando não sei por qual motivo de certas situações.
    Leiam este texto:
    http://virgula.uol.com.br/diversao/televisao/em-familia-tera-triangulo-amoroso-lesbico-com-antonelli-taina-muller-e-maria-eduarda
    A mídia reproduz a sociedade ou ela cria os padrões?
    Mostrar a relação homo, como é feita com a hetero sem problemas para mim, pois vejo que existe na sociedade, mas agora está ESCANCARADO a apologia a homosexualidade em detrimento a hetero ou se mostrar ambas no mesmo nivel.
    Não me lembro de ver isso assim até o ano de 2012, em toda mini-série, novela, programa desta emissora o foco principal é isto! Nada é feito em paralelo, para mim este é problema, e como dizem uma mentira dita mil vezes é tomada por alguns por verdade, estão plantando em nossos jovens e crianças algo absurdo!!!
    Gostaria de um post falando sobre isso, ou até lançarmos mão de algo para contrapor essa obscenidade que estão fazendo!!! fico a disposição!!!
    Sem esquecer de uma tal blogueira Regina Navarro do UOL que deve ter sérios problemas em aceitar a existência de uma familia do modo tradicional - para mim as novas podem existir, mas as antigas merecem respeito coisa que ela parece repudiar!
    Os tal dos rolezinhos, que estão semeando depois de arar a terra com o feminismo, a luta de classe está para estourar!

    Anjo_Censurado

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    Respostas
    1. Isso não é exclusividade da Rede Globo. Em toda a mídia mundial há lobistas em defesa da causa feminista e homossexual que atua nas esferas política e cultural, de forma a propagandear o estilo de vida deles mesmos. Na verdade, nem mesmo a Igreja está a salvo desta influência.

      O que fazer, então?

      Apreciação pública. Neste blog, mostramos umas mil vezes o quanto essas visões são fraudulentas e o quanto esse estilo de vida é insustentável, bem como mostramos outras verdades inconvenientes acerca do feminismo. O que você e outros devem fazer é não ficarem calados e meterem o dedo nessas hipocrisias.

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  2. Mais uma invenção da esquerda os tais rolezinhos.

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  3. Mas ela falou algo que tem razão. Fiz FEA e fiz algazarra no Eldorado - aliás, nós FEAnos sempre fizemos isso - mas nunca ninguém disse nada.

    Porra, nós, FEAnos, caras ricos/classe média alta, até fazemos PEDÁGIO para arrecadar dinheiro para beber, e ninguém reclama.

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    Respostas
    1. Então me responda, em quantos vocês eram?

      Excluir

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