Por que Kleber Bambam saiu do Big Brother - a realidade

Hoje iremos dispensar qualquer julgamento sobre a qualidade do Big Brother, um lixo que o pessoal da Globo insiste em transmitir todo ano em resposta à audiência que ele proporciona. Mas, apesar de tudo isso e de não o acompanharmos regularmente, iremos falar de um acontecimento recente que chamou nossa atenção : a saída repentina de Kléber “Bambam”, ex-campeão do reality show que onze anos depois retornava para uma nova oportunidade de fazer fama e grana. Por quê? Porque por trás desse acontecimento esconde algo pertinente sobre o que falamos o tempo todo: emasculação X comportamento de vadia.

Logo após sua reestreia, Kléber já havia conseguido ser “líder” da casa e estava para indicar uma pessoa para o “paredão” quando, de repente, revelou ao grupo que ele havia desistido do reality e queria sair do programa. O motivo? 

“Eu fiquei com medo. De explodir lá, fazer alguma coisa errada. De repente até uma agressão verbal, falar uma coisa muito forte. As palavras lá têm muita força, cada minuto lá você vai do céu ao inferno em um segundo.”

Nós entendemos muito bem no que todo esse sentimento se resume: a emasculada prostração diante de comportamentos de vadia (Links para os vídeos e matérias na globo.com):

Vídeo 1 - Kléber é chamado de ridículo por uma biscate só porque essa não gostou de uma brincadeira inocente dele (vídeo 2) ao vencer a prova do líder.

Mais dor de cabeça a Bambam no vídeo 3. E no vídeo 4, ele tem que encarar mais indignação falso-moralista  vindo de outra participante procurando fazê-lo se justificar por coisas sem importância.

Vídeo 5 - A mesma biscate que chamou o Bambam de ridículo agora paga de vítima profissional.

E mais indignação falso-moralista de outra participante no último vídeo.

Enfim, o Bambam teve que encarar comportamento de vadia forte desde o começo do programa, e, mesmo que tenha esboçado um confronto, acabou sucumbindo a ele. Mas por que a rendição? Por que ele, em vez de fugir do problema, não o confrontou? Vejamos:

“Eu só queria deixar uma imagem bacana aqui fora. Fiquei pensando nisso também na minha família e no que ia acontecer lá no meio do caminho, o aperto das provas, os olhares. Acordar com aquele som de manhã, era um som insuportável na cabeça. Às vezes a gente desiste, mas não é porque foi derrotado; é porque o psicológico da pessoa não aguentou.”

Na verdade, quando se persegue uma coisa e desiste dela no meio, se perde, sim, pois você está abandonando o campo antes mesmo da partida ter se decidido. E Kléber perdeu para o comportamento de vadia.

E a razão do psicológico dele não ter aguentado é porque custa uma tremenda energia fingir que está tudo bem quando outra pessoa te desrespeita sem motivo aparente. E assim como a maioria dos homens de hoje em dia, condicionada a ser um cavaleiro branco emasculado que fica todo inseguro sempre que “desagrada” uma mulher, ele acha que “não é certo” punir o comportamento problemático de uma vadia pois as pessoas irão achar que ele é um “cara mau” e “idiota”, sem perceber que quando as vadias o chamam de “mau” e “idiota“, não é porque ele seja realmente um cara mau e idiota; é simplesmente porque ele não dá permissão para elas fazerem o que querem com ele.

Mas quem mais, além de nós, lembra disso aos homens hoje em dia? Se temos um monte de manginas trouxas que aconselham a fugir de uma briga com uma vadia porque “elas ganham no grito”:

Não, Zé Mané! Primeiro, porque em discussão não vence quem grita mais alto; e segundo, independentemente do sexo, cada idiota deve ter o que merece. Isso não tem nada a ver com apologia à violência verbal, não: tem a ver com igualdade!

E não poderíamos esquecer que muitos homens procuram melhorar sua “situação nos relacionamentos” através da aparência e do dinheiro, achando que essas duas coisas sozinho os deixarão em posição para conseguir mulheres e relacionamentos. Pobres são os rapazes que pensam assim, pois Kléber Bambam está aí para mostrar que nem milhões na sua conta bancária, nem convites VIP, nem academias e nem esteroides vão fazer você se dar bem com mulheres caso você não saiba exercer sua autoridade recompensando comportamentos bons e punindo comportamentos ruins das pessoas em seu círculo social.

É por isso que você precisa ler, e indicar ao Kléber Bambam caso tenha uma conta no Twitter, “Os Princípios Que Regem a Interação Social”, um livro que é uma referência de como exercer autoridade de forma apropriada em seus relacionamentos. E caso ache necessário e tenha inglês avançado para fluente, treine conosco na Manhood Academy para se livrar de vez de suas neuroses e de seu mau condicionamento adquirido por influência de uma sociedade feminista.