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sábado, 19 de janeiro de 2013

A miséria da mulher sob o feminismo

A geração atual de mulheres tem sido convencida de que só alcançará a felicidade plena sendo totalmente independente e competindo de igual para igual com os homens no mercado de trabalho. Ficar apenas em casa cuidando do marido e dos filhos passou a ser visto pela sociedade como algo deprimente; até mesmo os pais de uma filha que opta por seguir esse caminho tradicional desprezam-na por tal escolha.

No entanto, por trás de toda a celebração da independência feminina, existe algo nefasto se desenrolando: mais independentes e gozando de mais opções na vida - além dos privilégios especiais que elas ganham da sociedade feminista - , as mulheres agora estão ficando paradoxalmente mais infelizes. 

Evidências disso  não faltam. A primeira delas é o aumento do uso de remédios antidepressivos, que vêm sendo alertado por várias pesquisas e especialistas em medicina, uma delas mostrada abaixo:

Cresce o número de mulheres dependentes de pílulas estimulantes
Fonte: Terra

Nos anos 1950, os barbitúricos estavam na moda. Na década de 1960, veio o Valium , seguido pelas anfetaminas para perda de peso nos anos 1970. Depois, nos anos 1990, chegou o Prozac e agora a pílula da moda tem como principal princípio ativo o Adderall, um estimulante que é conhecido comercialmente por nomes como Ritalina, Modafinil, entre outros.

O remédio, que é indicado para o tratamento de distúrbios do sono ou déficit de atenção e hiperatividade, está sendo usado por um número crescente de mulheres. [...] No ano passado, 26% das mulheres na Inglaterra trabalham mais de 48 horas semanais, cerca de 10 horas por dia. "Nosso estilo de vida se tornou angustiante e inflexível. Estamos nos adaptando a situações com a ajuda de pílulas em vez de admitir que o mundo profissional deveria se tornar mais humano", afirmou a professora Barbara Sahakian, neurocientista da Universidade de Cambridge, ao jornal Daily Mail.

Usuárias relatam que os remédios fazem com que elas se sintam supermulheres, que não se preocupem com as longas jornadas de trabalho, tampouco percam o foco nas tarefas, permanecendo numa função por horas a fio. No entanto, especialistas alertam que os medicamentes têm efeitos colaterais como perda de peso, hiperatividade, insônia e taquicardia. Outro efeito comum é o de transformar a personalidade, a ponto de amigos e familiares estranharem o usuário, que se torna quase indiferente a tudo.

A family medicine basket at the home of Quintn Rocafort, 11, who takes an antipsychotic drug for mood stabilization, after a meal with his family at Stevi BOutras mulheres relatam que o desejo sexual desaparece por completo e que sentem dificuldades para praticar atividades, como as esportivas.

Entrevistadas pelo jornal inglês afirmam que quando tentam abandonar o remédio sentem-se depressivas e aborrecidas, retornando ao consumo.

O aumento do uso de estimulantes vai ao encontro de pesquisas que mostram que mulheres com idades entre 25 e 34 anos são as mais estressadas entre toda a população na Inglaterra.


Ao dizer às mulheres que elas podem viver felizes sem depender de ninguém, o feminismo negligencia a necessidade das mulheres, levando-as a um choque de realidade que as fará tomar péssimas decisões no futuro, como salientado por Jennifer Gauvain ao estudar o que faz as mulheres decidirem seguir com relacionamentos que elas sabiam que não iam dar certo:

Por que [tais] mulheres fazem isso? Elas citaram muitas das mesmas razões:

  • Idade: O relógio biológico começando a despertar mais alto
  • "O casamento vai instantaneamente tornar o relacionamento melhor"
  • "É a minha última chance de me casar, já que ninguém mais vai aparecer pra mim."
  • "Se não der certo, eu sempre posso pedir divórcio."

[...]A crença comum - ainda que equivocada - é que elas ficarão melhores com o cara errado do que sozinhas. Não importa o quanto modernas, independentes ou liberais elas sejam

Há também um estudo feito por Betsey Stevenson e Justin Wolfers chamado "The Paradox of Declining Female Happiness" (O Paradoxo da Felicidade Feminina em Declínio), um estudo de 35 páginas que mostra que apesar da "vida das mulheres americanas ter melhorado nos últimos 35 anos em vários indicadores objetivos, [...] a felicidade [reportada pelas] mulheres caiu em níveis absolutos e relativos ao dos homens. [E] este declínio do bem-estar relativo é encontrado em várias séries de dados, medidas de bem-estar subjetivo, grupos demográficos e países industrializados." Recomendamos a leitura do artigo e da crítica abaixo, escrita por Mary Kassian da Girls Gone Wise:

Os autores ficaram perplexos com a incongruência entre como a vida das mulheres melhorou em termos objetivos e o quão felizes elas estão se sentindo.

[Eles] admitem com ressentimento que o feminismo pode ter tido um papel no declínio dos índices de felicidade das mulheres: "As mudanças trazidas pelo movimento feminista podem ter diminuído a felicidade das mulheres." Mas eles argumentam que isso só acontece porque "O aumento das oportunidades de sucesso em várias dimensões  pode ter levado ao aumento da tendência em achar que a vida de uma pessoa não se pode medir [...] ou as mulheres podem simplesmente achar que a complexidade e a pressão da vida moderna vêm ao custo da felicidade delas." Eles também propõem que as mulheres podem se sentir mais confortáveis sendo honestas com sua própria felicidade, abafando desta forma as evidências previamente reveladas.

No fim, eles ficam coçando a cabeça com a coisa toda. Eles não conseguem entender por que o feminismo não deu às mulheres a felicidade prometida.[...] O esforço das feministas de aumentar a felicidade da mulher fazendo ela ter o controle e ditar os termos de sua própria felicidade terminou em fracasso.

Como bem observado em "Os Princípios Que Regem a Interação Social":


"O feminismo insiste em condicionar as mulheres a acreditarem que a competição por autoridade masculina as tornarão mais felizes. Isto fica evidente na própria luta de Wakeman contra os papéis funcionais de gênero:

'Mesmo que eu goste de me sentir assim [, dominada por um homem], eu me sinto relutante em renunciar à minha força física, achando que [isso] não é coisa que uma mulher esclarecida e independente deve gostar. Assim como, eu presumo, será que meu parceiro me levaria a sério como um ser pensante, empreendedor e criador, se soubesse que eu gosto de ser submissa a ele? E se as pessoas achassem que eu sou esquisita, ou maluca?'

O modelo conflituoso de relacionamento criado pelo feminismo vai de encontro à concepção naturalmente submissa da mulher, causando frustração sem fim. Quando a necessidade compete com as boas intenções, o resultado é sempre o sofrimento."

2 comentários:

  1. Perfeito.
    Will, neste vídeo (http://www.youtube.com/watch?v=jAaFWSi_hEY&list=UUP6L9TPS3pHccVRiDB_cvqQ)o padre Paulo Ricardo fala sobre o ódio ao feminino pelas...feministas.E ele cita um livro chamado "The flipside of femennism". Conhece algum versão e-book traduzida? Agradeço.
    Vagner da Rosa

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. O próprio Padre Ricardo fala que não existem versões traduzidas para este livro, infelizmente.

      Excluir

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