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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Feminismo contra a liberdade de expressão - 01


Martha Rocha: contra crimes de pensamento

Este post é dedicado a falar sobre como o feminismo concentra esforços para calar os homens que dizem NÃO ao cerceamento da liberdade de expressão e dos direitos civis para eles e têm peito para FALAR A VERDADE sobre o desempenho das mulheres  em funções que não foram feitas para elas.

Em um espaço de apenas um dia, um delegado que resolveu desabafar sobre os privilégios que as mulheres recebem na polícia foi difamado pela Veja. O detalhe é que a "chefa" da polícia do Rio é feminista. Segue a notícia abaixo, adaptada das reportagens da Veja e do UOL:

Delegado carioca ataca FALA A VERDADE sobre mulheres policiais pelo Twitter 

Titular da 9ª DP (Catete) afirma que, das 14 mulheres de sua equipe, apenas uma serve para o trabalho. Chefe de Polícia Civil do Rio é a delegada MARTHA ROCHA, que milita pelos direitos das mulheres É FEMINISTA.

Na vida real e na ficção as mulheres policiais exercem fascínio sobre o público. Se forem belas, como a personagem de Giovanna Antonelli em Salve Jorge, ou como as quatro delegadas do reality show Mulheres de Aço, do canal GNT, o mito ganha força – ainda que esse fascínio não seja exatamente pela competência:


Delegada gaúcha: ambiente de trabalho ou de paquera?
Atualmente o Rio tem na cadeira da Chefia de Polícia Civil a delegada MARTHA ROCHA, que milita pelas mulheres É FEMINISTA, passou pelas delegacias de defesa da mulher e hoje comanda os 9.000 policiais civis do Rio – a maioria homens. Começam aqui os problemas do delegado Pedro Paulo Pontes Pinho, titular da 9ª DP (Catete).

Na tarde desta segunda-feira, Pinho, que se identifica no Twitter como “Polícia e Poesia - @Delegado_Pinho”, decidiu falar o que pensa sobre policiais mulheres. E perdeu a linha FALOU A VERDADE: “Tenho 14 mulheres no meu efetivo, mas apenas uma, uma apenas, reúne talento, coragem e disposição pra encarar a atividade policial”, disse. Em outro comentário, prosseguiu. “E essa uma, entre 14, jovem ainda, não tem nenhum homem que a supere. A mulher quando é boa no que faz ninguém supera, mas o contrário...”

Ou seja: Pinho, no mínimo, considera que mulheres não têm a mesma aptidão que os homens para o trabalho policial – verdade!

Reprodução

A página do delegado Pedro Paulo Pontes Pinho no Twitter: críticas às verdades sobre mulheres policiais
Ele foi além, criticando o funcionalismo público e a forma de selecionar os servidores. “O modelo de "concurso público" baseado na capacidade intelectual decoreba está longe de ser o ideal pra preenchermos as vagas no serviço público”, escreveu o delegado, como cidadão indignado. É certo que o serviço público no Brasil não é uma referência de qualidade , mas que outro critério, senão o de capacidade intelectual decoreba, poderia ser usado?

O porque do serviço público ser ruim você já sabe! 

Se a intenção era criticar as mulheres por seu desempenho na polícia, o momento não foi o mais adequado – segundo nós da Veja feminista, ele tinha que criar um perfil alternativo na Manhood Academy Brasil. Enquanto o delegado Pinho publicava suas opiniões sobre as mulheres policiais no Twitter, o governo do estado do Rio divulgou um comunicado informando que, dos 464 novos policiais formados pela academia da PM para escriturário, as três melhores notas são de mulheres.



As críticas de Pinho no microblog parecem dirigidas especialmente a uma integrante da equipe da 9ª DP. Em outro post, na sequência de opiniões sobre mulheres, ele afirma: “Uma delas, inclusive, faltou ao serviço hoje e enviou um "atestado", porém está por aí, na internet...” A policial em questão é a investigadora Ana Maria Abdo Roale, de 48 anos, dentista, há três anos na polícia. O estágio probatório de Ana Maria terminou ontem, e, segundo afirma a policial, esta foi a primeira falta. Desinformação da mídia feminista distorcendo o que o policial realmente escreveu no Twitter - ele ter ELOGIADO uma das policiais.

Se a chefe de polícia tiver acesso ao Twitter, o delegado estará em maus lençóis...


"Esta é uma vadia.

Esta é uma mulher que fala o que pensa

Palavras sexistas e homofóbicas são
'violentas' para feministas politicamente
corretas que procuram silenciar
a liberdade de expressão.

Manhood Academy, 100% livre de idiotice"

Na verdade o feminismo mais uma vez conseguiu o que queria - punir um homem por sua opinião acerca das mulheres. O homem em questão foi EXONERADO da corporação. E o instrumento, claro, foi uma mulher, adivinhe quem:

Por meio de nota, a chefe da Polícia Civil MARTHA ROCHA afirmou que decidiu EXONERAR Pinho da distrital por considerar que "o delegado tem dificuldades em gerir os recursos humanos que lhes são disponíveis". Martha Rocha designou a delegada Monique Vidal, ex-titular da 12ª DP (Copacabana), como nova titular. A nota informa ainda que a delegada foi escolhida para ocupar a 9ª DP "considerando sua trajetória como mulher policial".

O delegado Pedro Paulo Pinho vai para o Centro Integrado de Investigação Criminal, considerada a ‘geladeira' da Polícia Civil.

Procurado pela reportagem do UOL, o delegado [exonerado] negou que tenha sido sexista nas declarações no Twitter. Pinho afirmou que fez críticas a policiais em geral, sem distinção de gênero. "Eu tuitei que 42%, ou seja, 21 policiais do meu efetivo possuem vocação para atividade policial. Não fiz qualquer distinção de gênero neste comentário", disse. "Eu falo que apenas uma das 14 mulheres da delegacia não tem capacidade para atividade policial, isso não é discriminação, é apenas uma constatação. Não faço qualquer discriminação contra a mulher. Eu digo inclusive sobre essa agente que nenhum homem a supera na delegacia", alegou o delegado.

O delegado rebateu as palavras da chefe Polícia Civil. "Eu tuitei hoje e sempre tuíto no horário de trabalho. Tuitar pra mim é o mesmo que tomar um cafezinho, especialmente hoje quando o sistema estava fora do ar e eu não poderia fazer absolutamente nada. Dou conta do serviço. Dou conta tanto que nós fomos premiados pelo governo do Estado como a melhor delegacia do Rio", disse.

Perguntado por esta reportagem se não era antiético ou pelo menos deselegante expor a público problemas relacionados ao trabalho dentro da distrital, Pinho disse que a "polícia é pública e não deve esconder da população as suas falhas, os seus problemas".

Se depois dessa você ainda acha que o feminismo veio pela liberdade e pela igualdade - você não perde por esperar. O que mais você está esperando para dizer: ABAIXO O FEMINISMO.


"Para entender quem está no seu comando,
basta perceber quem você não tem permissão de criticar."
(Voltaire)



5 comentários:

  1. Lições a aprender:

    1.não existe liberdade de expressão;
    2.o feminismo está apodrecendo tudo;
    3.mulheres (e outros grupos privilegiados pelos demagogos) são inatacáveis;
    4.contra mulher não se fala, age-se;
    5.não esperemos atitudes racionais, eficientes e sensatas por parte de mulheres;
    6.distância de mulheres é a melhor política.

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    Respostas
    1. gay! "distância de mulheres é a melhor política."

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  2. Excelente artículo, muy informativo. Aquí en mi país, Argentina, sucede lo mismo, cualquiera que critique las capacidades de las mujeres publicamente es inmediatamente tildado de machista, misógino y es aislado de la sociedad incluso por otros hombres. Pero si son las mujeres que critican las capacidades de los hombres no pasa nada, está permitido, e incluso es "simpático". Saludos desde Argentina.

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  3. Delegada trabalhando com roupa de balada?
    Que falta de respeito é essa?
    Tem que trabalhar de social

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. E a chefe de polícia, com cara e roupa de fazer feira?

      Delegada patricinha é de Beverly Hills?

      Excluir

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