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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Ciência diz por que a autoajuda NÃO te ajuda

“A leitura amplia fronteiras e desenvolve seu cérebro.” Isso é um clichê repetido por muitas pessoas quando querem te aconselhar a ler qualquer livro que você vê pela frente. Mas será que todo tipo de leitura realmente ajuda a desenvolver sua capacidade de lógica e raciocínio? Claro que não; no meio de livros e autores cuja prosa te leva a experimentar as mais variadas sensações e despertar seus sentimentos e sua atenção, existe muito lixo por aí que não merece nem ter a contracapa lida, pois trata-se algo que apenas te distrai em vez de adicionar conhecimento. Eu digo isso por experiência própria de estar em contato com livros desde os cinco anos de idade.

E agora a ciência chegou à mesma conclusão em um trabalho recente, mostrado pela matéria abaixo:


Fonte: Folha

Ler autores clássicos pode ser mais eficaz em tratamentos do que os livros de autoajuda, segundo um estudo da Universidade de Liverpool publicado nesta terça-feira (15).
Especialistas em ciência, psicologia e literatura inglesa da universidade monitoraram a atividade cerebral de 30 voluntários que leram primeiro trechos de textos clássicos e depois essas mesmas passagens traduzidas para a "linguagem coloquial".

Os resultados mostram que a atividade do cérebro "dispara" quando o leitor encontra palavras incomuns ou frases com uma estrutura semântica complexa, mas não reage quando esse mesmo conteúdo se expressa com fórmulas de uso cotidiano.
Esses estímulos se mantêm durante um tempo, potencializando a atenção do indivíduo, segundo o estudo, que utilizou textos de autores ingleses como Henry Vaughan, John Donne, Elizabeth Barrett Browning e Philip Larkin.

Os especialistas descobriram que a poesia "é mais útil que os livros de autoajuda", já que afeta o lado direito do cérebro, onde são armazenadas as lembranças autobiográficas, e ajuda a refletir sobre eles e entendê-los desde outra perspectiva.

"A poesia não é só uma questão de estilo. A descrição profunda de experiências acrescenta elementos emocionais e biográficos ao conhecimento cognitivo que já possuímos de nossas lembranças", explica o professor David, encarregado de apresentar o estudo.

Após o descobrimento, os especialistas buscam agora compreender como afetaram a atividade cerebral as contínuas revisões de alguns clássicos da literatura para adaptá-los à linguagem atual, caso das obras de Charles Dickens.

Portanto, taí uma referência para você escolher o próximo livro que você irá ler.

2 comentários:

  1. Uma coisa que é interessante da tal notícia é o tal lance de o cérebro disparar quando encontra palavras incomuns ou frases complexas, mas ficar indiferente quando um mesmo conceito for expressado de maneira simples e coloquial. Sempre penso nisso quando as pessoas pedem para que se escreva as coisas em frases curtas e sem palavras que supostamente ninguém entenderia (ainda mais quando qualquer pesquisa em mecanismos de busca já traz o significado em dois tempos).
    Também penso nisso quando vejo notícias de jornal que supostamente tentam trazer tudo mastigadinho ao leitor. Se não for uma notícia mais chamativa e de várias fontes, que se pergunte quantos irão se lembrar daquilo que leram daquela forma tão simplória. Por vezes, tornam o extraordinário e o interessante algo que passa batido por ser escrito de uma forma que supostamente seria aquela que o povo usa.

    Não sou de ler ficção, mas aprecio bons livros-reportagem, científicos e de outros assuntos ligados à realidade, desde que bem escritas. Quando a coisa está bem escrita, impressiona como as páginas voam e você grava rapidinho todos aqueles muitos fatos. Recentemente aconteceu comigo de eu ficar uma madrugada inteira para ler um livro de ficção de umas 200 páginas (sim, vez ou outra dou concessão para isso) e mesmo semanas após os fatos, lembro de cada um daqueles muitos lances puxando pela memória como se fosse hoje).
    Seria interessante inclusive pensar se não estamos na prática desincentivando a leitura quando impomos aos alunos de ensinos fundamental e médio leituras das mais maçantes. E, claro, é de se perguntar se não é essa mesma a intenção que se esconde ao se impor tais leituras e cobrar que os alunos façam provas sobre esses livros. Ainda assim, alguns poucos brasileiros continuam a gostar de ler e acabam por se sentir isolados do resto de seus compatriotas. E aí independe de classe social, escolaridade e outros fatores, pois bons leitores temos em todos os estratos que isolemos.

    Pior de tudo é saber que no Brasil os detentos em média leem mais que os universitários, ainda que essa história esconda a parte interessante de saber que há incentivo para que detentos leiam (abatimento de pena), enquanto estamos deixando os universitários perdidos (será aqui o fato de estarmos com pouca coisa que não marxismo cultural em nossa academia?). Pior ainda é que nossos universitários 38% analfabetos funcionais entram na faculdade com uma marra daquelas. Acham que não ler é patrimônio cultural que devem manter a qualquer custo. Enquanto isso, tem detento que inclusive rejeita livro lixo se este lhe é oferecido e pede algo bem denso para esse prazer visual e imaginativo que as letras geram.

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    1. Falando nisso, viram esta iniciativa vinda de Cáceres? É basicamente o lance que há na cadeia, mas com a diferença de aqui haver compensação financeira e condicionamento a coisas diretamente relacionadas ao serviço em si, como bater metas.

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