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Boa leitura!

sexta-feira, 8 de março de 2013

De emasculado para emasculado

Hoje em dia, dar presentes para sua namorada/irmã/mãe/companheira no Dia Internacional da Mulher é pouco.

Você agora tem de aturar campanhas, como a que entrará no ar a partir de hoje, culpando os homens pela violência doméstica e chamando-os para participarem da "corrente do bem" emasculadora, publicando cartazes nas redes sociais dizendo "homem de verdade não bate em mulher" como forma de redimirem o próprio gênero devido a ações de certos criminosos covardes. 

A Manhood Academy Brasil não ficou para trás e se levantou contra esta campanha ridícula que envergonha homens de todo mundo por algo que a maioria não faz. E a melhor forma encontrada de expressar tal indignação foi com este singelo vídeo de 2 minutos, com partes da campanha exibidas na edição de terça do Jornal Hoje:


E lembre-se: homem de verdade põe vadias na linha. Espalhe esta campanha! :dance:

9 comentários:

  1. Em 8 de março, fico quieto, até porque nenhuma mulher vem me desejar feliz Dia do Homem em 15 de julho (só uma veio fazer isso comigo, mulher muito gente boa e que tudo indica que vá ter um bom casamento, pois está noiva) ou em 19 de novembro (já que falamos da data internacional).
    Já que falam de uma em cada cinco mulheres sendo vítimas de violência doméstica, sempre devemos lembrar que para cada uma dessas, há nove homens sendo vítimas de violência das mais diversas e sendo o maior contingente de agredidos, mas não tendo a mesma atenção das tais minorias que amam fazer de massa de manobra. Dirão que homem heterossexual não precisa ser protegido, mas de que maneira um homem heterossexual que seja cidadão pacífico iria se proteger de, por exemplo, uma mulher que o ameaçasse com uma arma de grosso calibre sem que este homem tivesse iniciado a agressão? Logo, vamos pensar na violência como algo que um agressor pratica contra um agredido, não importando aí quem seja o agressor e quem seja o agredido. Combater apenas um tipo de violência não significa o fim da violência, mas pode ser usado como cortina de fumaça para que se pare de pensar no combate à violência como um todo.

    Seria útil que denunciássemos a inutilidade de campanhas que supostamente querem ensinar os homens a não fazerem algo ruim, como se fazer esse algo ruim fosse entranhado no ethos do ser humano do sexo masculino. Vamos mostrar que essas campanhas são algo meio esquizofrênico, que em um ponto dizem que o ser humano é naturalmente bom (o tal lance de "vítima da sociedade", vindo do "bom selvagem" de Rousseau) e naturalmente ruim (como essa história de que deveríamos ser educados para algo que naturalmente a maioria das pessoas sabe que não deve fazer). Poderíamos denunciar aqui o uso do conceito de "tolerância repressiva" de Marcuse, em que se está querendo dar espaço inclusive para o lado mau das mulheres porque supostamente isso as desoprimiria e reprimir-se inclusive o lado bom dos homens porque teríamos de fazer supostos opressores perderem um poder que jamais tiveram (falando aqui obviamente do cidadão comum).
    É importante também bater-se na tecla de que neste país nenhuma mulher (ou homem) casa-se por obrigação nos tempos atuais. Logo, há responsabilidade de ambas as partes em relação a quem estão pondo em casa. Assim como um homem pode pôr em casa uma má esposa, uma mulher pode pôr em casa um mau marido, com ambos sofrendo as consequências dessas escolhas. Mesmo que uma mulher seja agredida por um homem violento, ela escolheu casar-se com esse homem em vez de procurar um rapaz trabalhador e pacífico. Seria interessante que se martelasse para o mundo a diferença entre uma legítima vítima e uma mulher propensa à violência, como Erin Pizzey mostrou ao mundo e como vemos por aí naqueles casos de mulheres que apanham do marido, registram BO contra ele e mandam retirar a queixa. Aliás, é de se supor que o número de BOs caia após a decisão do STF de que casos de Maria da Penha podem ir adiante independente de representação da agredida. Não duvidarei que a queda de representações acabe sendo passada pelo governo como queda na violência contra a mulher (quando esta na realidade ficaria escamoteada). Aliás, temos a questão de o STF considerar que a decisão pode retroagir, sendo que a própria Constituição diz que a lei só retroage se for para beneficiar o réu.

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    1. É também importante que a galera pare de reclamar da lei Maria da Penha, pois esta também está sendo aplicada para proteger homens, como mostra este caso do MS e este de MT. A mesma lei, por sinal, também está sendo usada em casos de relacionamento homossexual, como este do RS e este do RJ. Logo, há jurisprudência mais do que suficiente para que se use a arma que originalmente estaria apontada exclusivamente para homens heterossexuais, pois os juízes entenderam que tem de haver isonomia, por mais que a própria Maria que deu nome a lei seja contra e a ex-ministra Iriny tenha chiado.
      Já que a Maria da Penha diz que homem de verdade é aquele que mantém o mesmo tipo de relacionamento depois de casar, podemos considerar que mulher de verdade é aquela que não começa a se desleixar de si mesma após casar? Podemos considerar que mulher de verdade é aquela que continua sendo carinhosa e agindo bem após se casar e que, portanto, mulher de verdade não se torna uma megera que inferniza a vida de seu parceiro após dizer o sim no altar? Afinal, reciprocidade é bom e todo mundo gosta. Nenhum bom marido merece uma esposa reclamona que o fica ameaçando de divórcio caso este não atenda desejos que são mais de menina mimada do que de mulher virtuosa. Porém, vemos bastante isso acontecer e sabemos que há responsabilidade desse homem por ter errado na escolha da esposa. Esse homem é vítima de uma megera? Claro, mas também tem sua cota de erro ao ter escolhido mal. Também escolhe mal aquele homem cuja esposa torna-se violenta para com ele e o mesmo não toma providências (entendendo-se por aqui as legais, não as vias de fato). Assim sendo, por que não levarmos em conta que parte da violência contra a mulher decorre de elas escolherem mal seus maridos e preferirem homens que dão fortes emoções em vez de escolher aqueles que gerariam um bom ambiente para o objetivo primeiro do matrimônio (que não é amor entre cônjuges, mas geração de ambiente seguro e estável para a criação de crianças)? Por que não levar em conta racionalizações como "ele é um homem bom, pena que bebe" como componentes importantes para a ocultação da violência contra a mulher que são gerados pela própria mulher que não quer assumir os erros que comete ao escolher homem?
      Ainda nesse assunto de Dia Internacional da Mulher e levando em conta modos de fazer a Real passar adiante, sugiro um que deu muito certo comigo nesta semana, quando em um ambiente que frequento anunciaram umas benesses gratuitas para mulheres que com certeza não teriam contrapartida parecida para homens. Os homens obviamente fizeram piada na hora perguntando se ia haver algo parecido para eles, ao que lhes lembrei dos dias do Homem (15 de julho o nacional e 19 de novembro o internacional), tudo sempre em um tom pacífico e descontraído. Eles obviamente perguntaram o que teria de luta para um homem e dei um exemplo simples: o da paternidade socioafetiva. Expliquei para um dos caras todos os problemas que alguém pode ter casando-se com mãe solteira e o cara me disse que depois de saber isso não ia mais aceitar mulher com filho de outro homem.

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    2. Observe-se que foi uma real em dose homeopática, sem qualquer belicismo ou possibilidade de que fosse levantado um mangina shield, pois disse tudo em tom muito parecido com o daquela tirada humorística que usa o famoso lance de, em caso de ser flagrado por um fiscal do Ibama matando animal da fauna nativa (inafiançável), ser melhor matar o fiscal do Ibama (pois pode responder em liberdade se não for pego em flagrante). Aliás, a dose homeopática com tom de voz descontraído e exemplos com um quê de humor (ainda que involuntário, pois é coisa real) parece ser mais bem assimilada do que despejar as coisas em tom proselitista, usar bate-boca ou esperar que um cara se ferre para só aí ir falar com ele. Claro que há outras coisas para que o cara não tenha sua vida ferrada por espertinhas, mas é possível que o cara tenha ido procurar para ver o que é paternidade socioafetiva e nessa, descubra por iniciativa própria o que veio de Nessahan em diante.

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    3. Essas aplicações da maria da penha para homens ja cairam no stj/stf em 2012, então pedir que paremos de reclamar parece ser algo infantil. Segundo entendimento do stj e stf a maria da penha serve apenas para mulheres e é constitucional, fazendo tanto sentido quanto dizer que consumir fezes de animais diversos dá longevidade.

      Portanto não tem razão nenhuma para parar de protestar contra aquele lixo inconstitucional.

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    4. Anônimo 8/3/13 6:40 AM

      Você pode passar o link dessa decisão do STF proibindo aplicação da lei para homens? A única que vi a respeito de Maria da Penha foi essa da ação correr independente da vontade de quem a representa.

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    5. não pode para de reclamar não ja fui trez vezes na delegacia dar queixa de minha ex esposa na epoca e não queseram que eu fizesse a queixa inventaram mil desculpas.

      Estamos sozinhos, agora quando é a mulher so faltam dar até cafezinho.

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  2. Nossa, faço bem de não assistir televisão. Dia do Homem, cadê uma lembrança dessa mídia? Os caras que são humilhados dentro de casa pela esposa tudo bem, né?
    Mas sabe de uma coisa? Campanha contra a violência contra a mulher fazem vocês: marriage strike e dar gelo em baranga exibida.
    Beijos, gatinhos.

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  3. O judiciário brasileiro é um bordel.

    Colocar barangas na linha? Só se for na linha de tiro!

    Brincadeira! Gelo e marriage strike são os melhores remédios. Os mesmos para quem recebe porrada no futebol (gancho, gelo).

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  4. Homens de verdade põe vadias na linha,essa frase diz tudo,engraçado que os homens hoje em dia já estão tão emasculados que já concordam até em serem cornos manso.

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