Biscataria do PTB promove show de lorotas em horário partidário - e discussão sobre privilégio de fazê-lo

Ontem, mais uma vez, o Brasil teve que engolir um discurso de gosto amargo e cheiro nauseante. E não foi o discurso de Dilma Rousseff após as últimas grandes manifestações que, de surpresa, sacudiram a moral desse governo financiador de mães solteiras; trata-se do horário político do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) de 10 minutos, liderado pela ala feminina do partido – a partir daqui, a biscataria – que não perdeu a oportunidade de dar uma aula de estudos de gênero.

UPDATE: VÍDEO DA PROPAGANDA, DIRETO DA FONTE:

Resumo do vídeo: com o objetivo de chamar mulheres a participarem da política se filiando ao partido, o programa se fincou em indignação falso-moralista e no clichê “mulheres são o poder”. Primeiro, o programa destacou a “mudança” do papel das mulheres na sociedade usando mitologia barata pra mostrar como as coisas funcionavam antes: com ilustrações convenientes, explicaram que, antes, as mulheres eram escravizadas pelos homens, destinadas a somente cuidar da casa e dos filhos, e que tudo isso tinha começado no tempo das cavernas, onde os homens, de alguma forma, aprisionaram as mulheres nas casas deles puxando-as pelos cabelos (sim, os desenhos mostravam isso!) e determinando os papéis que cada um faria na sociedade; e assim, milhões e milhões de anos foram e passando e as mulheres foram adquirindo, graças aos cuidados com a comida, os filhos e a casa e à evolução, habilidades de multitarefa, sensibilidade social e inteligência emocional. Em

nenhum momento do programa se ouviu os termos “machismo” e, principalmente – dada à conotação negativa do termo – “feminismo”. O cuidado com o uso desses termos foi metódico para não desvalorizar ainda mais o que não tinha valor, mas o que se viu no horário da biscataria do PTB foi FEMINISMO EM ESTADO PURO.

Mas tem um porém – elas prosseguiram falando que as mulheres, na época da Revolução Industrial, tinham condições de trabalho precárias na fábrica. Mas não explicaram como elas  saíram da “prisão do lar” para o trabalho, já que elas eram “dominadas” pelos homens, e muito menos como elas VOLTARAM AO LAR um século depois por vontade própria. E no

final, a biscataria fez o que todo bom petebista faz: mostrar a generosidade e a sensibilidade do Getúlio Vargas, petebista histórico e ditador populista, para com os trabalhadores, e neste caso também com as mulheres brasileiras ao dar a elas o direito ao voto em 1937. O que deu para entender no final da apresentação foi o seguinte: que as mulheres eram seres fortes e independentes que foram aprisionadas no lar pelos homens, e que se libertaram do lar graças ao esforço de outros homens.

Ela fez monografia sobre Previdência Social.
E daí, com esses peitos siliconados?

Complicado pra você? Pois para uma feminista mais radical isto é machismo, e para nós, é mais uma prova de que mulheres não sabem o que falam e, por isso, jamais deveriam ter saído da cozinha. E que só saíram graças ao homem. Vamos agora falar da lei que permite a um grupo falar tanta insanidade em tão pouco tempo: existe uma lei (a dos Partidos Políticos, lei 9096/95) que exige que partidos políticos preencham um “mínimo de 30% e o máximo de 70% das candidaturas de cada sexo nas listas eleitorais para os cargos das eleições proporcionais”.  (Art. 10 parágrafo 3). Isto é um disfarce pra esconder o real objetivo de reservar vagas para mulheres na lista de candidatura de cada partido ou coligação. Fora isso, a mesma lei exige que 10% do tempo de propaganda política seja destinado à promoção da participação política feminina (art. 45 ítem IV) e que pelo menos 5% do dinheiro recebido pelo Fundo Partidário seja destinado a angariar mulheres para os partidos (Art. 44 ítem V). Tudo isso foi colocado na Lei dos Partidos Políticos depois da lei original (através das Leis 9504/97 e 12034/2009) graças à pressão de feministas e cavaleiros brancos e demonstra o grau do PRIVILÉGIO que as mulheres recebem na sociedade feminista, ao receber incentivos especiais POR LEI para entrar na política.

Óbvio que muitos partidos não conseguem preencher o número mínimo de mulheres para as candidaturas, dado o desinteresse da maioria das mulheres em entrar na vida política e o perfil da maioria das mulheres que estão na política – biscates feministas militantes como a do programa eleitoral do PTB de ontem, que não seriam capazes de abrir a boca por si sem os incentivos legais para promovê-las. E aí a sociedade é bombardeada com militância e mitologia barata por nada. Questões mais importantes para o país são deixadas de lado para deixar que gente que não sabe nada de política fale de política, e assim a qualidade e a credibilidade dos partidos políticos afunda ainda mais na lama.

Sensibilidade, compaixão, inteligência social – todas essas qualidades são erroneamente atribuídas às mulheres em praticamente tudo o que elas fazem, graças à lavagem cerebral promovida pela emasculação cultural da sociedade. Criamos este blog para mostrarmos que as mulheres, ao contrário do que a sociedade feminista prega, tem a mesma predisposição para fazer o mal. E você vê, na TV e na vida real, casos de mulheres roubando, matando, praticando atos de corrupção, sendo totalmente incompetentes em seus cargos. Ninguém precisa ser gênio para ver a verdade. E o programa eleitoral do PTB de ontem é mais uma página da alienação da sociedade pelo feminismo.

Será que a mulher competindo com o homem é algo necessário para a sociedade? Será que a sociedade tem se beneficiado com a mulher abandonando seu papel de cuidadora do lar e dos filhos? O aumento do vandalismo, a deterioração dos relacionamentos, o aumento do número de crimes, a multiplicação de mães solteiras e de pais matando filhos e vice-versa falam por si só. Tudo isso você pode colocar na conta do feminismo; será que ele não mata mesmo ninguém? Os homens continuam cumprindo com o seu papel de trabalhar duro e vencer na vida pelo mérito e pela capacidade, como sempre fizeram, as mulheres é que deixaram de fazer o papel delas. E o pior: tem homem que aprova e incentiva isso. Esses são os emasculados que, por ignorância, omissão ou oportunismo, ajudam a destruir a sociedade pela base. Se você é um desses homens, está na hora de mudar.