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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Para o Instituto Avante Brasil, homens assassinados não são problema

Nesta nota, Mônica Bergamo mostra se preocupar com o aumento do número de assassinatos nos últimos 30 anos. Só que ela só se preocupou com o número de mulheres assassinadas.

Ela "viu" uma postagem de um blog chamado Instituto Avante Brasil falando sobre as tais estatísticas, extraídas do Datasus do Ministério da Saúde, e que tinha até uma contagem de horas que demoram para mulher ser assassinada. Disse também que o instituto tinha um delitômetro que contava o número de mulheres assassinadas. Enfim.

Averiguando mais a fundo o que o Instituto Avante Brasil tinha a oferecer, percebi que o post existe e é uma tremenda viagem. Primeiro porque começa com um título sensacionalista como "Martelo machista massacra 100 mil mulheres brutalmente". E depois porque, ao terminar de ler o texto, você fica sabendo mais sobre como a Inquisição torturava bruxas na Idade Média do que sobre dados concretos sobre a escalada de violência no Brasil nos últimos 30 anos.

Ele está aqui... mas certifique-se que esteja com um saco por perto, de riso ou...



Será esta a epítome da indignação falso-moralista?

3) Chegando aos fatos - Com dados reproduzidos no pesformosos.com, vemos que, entre outros fatos:
* A média dessas últimas três décadas é de quatro brasileiros assassinados por hora.
* Uma pessoa foi morta a cada dez minutos no Brasil no ano passado (2010). As informações são do jornal O Globo, em matéria assinada pelo jornalista Flávio Freire.
* Se, há 30 anos, 13.910 pessoas foram vítimas de homicídio no país, em 2010 o número de mortes chegou a 49.932, um crescimento de 258%. 
Se compararmos estes números com os da tabela do IAB, que mostra que em 2010 uma mulher morria a cada 2 horas, vemos algo gritante: se uma pessoa morria a cada 10 minutos do Brasil e, que uma mulher morria a cada 2 horas (120 minutos), então, para cada mulher morta, eram mortos outros ONZE HOMENS NO MESMO ESPAÇO DE TEMPO - isso só em 2010.
E fazendo um comparativo só com dados do IBGE - o de óbitos violentos registrados por ano, de 2003 a 2010, cujos dados são apresentados abaixo - , vemos que, para cada mulher assassinada, CINCO homens foram assassinados no período (a relação homem/mulher mortos está na última linha).

Tabela de óbitos violentos registrados por ano, por sexo
números absolutos (2003-2010)







Moral da história: mesmo com muito mais homens morrendo do que mulheres no Brasil, esses pseudoativistas têm a pachorra de só contar os números quando estes são de mulheres, e fazer um escândalo emocional em seus textos atribuindo-os a um suposto "machismo" opressor - como se elas tivessem mais valor que os homens.
Pois a Manhood Academuy Brasil tem uma mensagem para eles:
Prezado Sr. Professor LFG, 

Sua última postagem, intitulada "Martelo machista massacra 100 mil mulheres brutalmente", é extremamente infeliz para a imparcialidade e a coerência da análise dos grandes problemas que assolam nosso país, indo de encontro ao compromisso com um ativismo sério e responsável.

Pois num país assolado por crimes violentos onde milhares de pessoas, independentemente de sexo, raça ou classe social, você de repente cria uma matéria focando apenas nas estatísticas sobre mulheres - como se só elas valessem alguma coisa na sociedade.

E a postagem aqui acima é prova concreta de sua hipocrisia.

Convenhamos, violência é um problema sério, e cada morte violenta que acontece é motivo de lamento para todos nós. Mas se a questão agora é o SEXO da pessoa que está morrendo, cadê então alguém que alerte para as perdas violentas de indivíduos HOMENS que acontecem todo ano no Brasil? Por que as mulheres, que sofrem 5 vezes menos mortes violentas anuais no país, têm à disposição um Ministério próprio, delegacias próprias, e atenção constante da mídia, preocupada somente com os problemas que lhes afligem? Enquanto uma mulher qualquer que morre assassinada ganha 10 minutos nos telejornais noturnos da vida, com direito a entrevista com parentes e amigos e o escambau, homens assassinados são mostrados aos montes em sacos brancos sem nome num espaço de 2 minutos estourando, caso a chacina tenha sido das bem violentas.

Será que o homem é tão desprezível a ponto de sua morte não significar nada para a sociedade?

Os homens são MUITO IMPORTANTES para a manutenção desta sociedade: eles levantam edifícios, controlam as usinas hidrelétricas, fazem a manutenção das redes de saneamento básico, desenvolvem novas tecnologias e melhoras as existentes, cuidam de suas famílias e filhos com o dinheiro suado que ganham, enfim, FAZEM A RODA DA SOCIEDADE GIRAR. No entanto, quando um homem passa por problemas, ninguém está nem aí. Enquanto eles estão morrendo violentamente aos montes, você hipocritamente restringe o problema da violência urbana como se fosse um problema que só as mulheres sofressem.

Você está claramente a serviço de uma agenda feminista. Feminismo é uma ideologia que visa voltar a atenção de tudo só para as mulheres, como se apenas elas valessem alguma coisa para esta sociedade. E é de reportagens como a sua que elas convencem governos a desviarem todo o dinheiro dos impostos para programas sociais voltados somente a elas (Mãe Paulistana), leis voltadas só para elas (Maria da Penha), Ministérios voltados só para elas (SPM) e programas sociais voltados só para elas (cãncer de mama, substituição gratuita de próteses de silicone). E jornalismo que se presta a uma agenda ideológica é um crime para a imparcialidade e ao bom senso. 

Portanto, sua última reportagem é digna de repúdio, pois ela não passa de uma vil apologia ao sexismo que as feministas tanto querem esconder da vista pública. Espero que sua consciência esteja pesando por ter cometido uma atitude tão vil.

Atenciosamente,
Manhood Academy Brasil.

8 comentários:

  1. Excelente artigo. Achei um absurdo isso também...

    Morre 10000000 homens
    Morre 100 mulheres

    E eles publicam: "meu deus, morreram 100 mulheres, que absurdo!!!" é o fim da picada mesmo cara.

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  2. Que lixo de texto imparcial desse professor. Eu até entenderia essa pseudo-pesquisa se fosse uma mulher feminista de carteirinha quem tivesse feito mas um homem? Um homem não percebe que outros homens estão caindo mortos na porta de sua casa e faz um estudo dizendo que o machismo está matando mulheres, não dá pra acreditar. Quando um homem mata outro é o quê? daí não é nada, daí é qualquer coisa. Só falta falarem que as mulheres mortas no trânsito é culpa do machismo. E meta dinheiro público. E os homens bancando leis que ferram com eles mesmo.

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  3. Reportagem nojenta e desprezível.

    Ela mostra bem como o foco do feminismo, é apenas a supremacia feminina e que a vida masculina, não vale nada para elas, mesmo que morram 10 ou 100 vezes mais homens do que mulheres devido a violência, lembra até a estatística sobre gays, pois não morrem nem 250 por ano (para um país que morre mais de 50 mil pessoas por assassinato, é uma parcela desprezível, pois tanto em números absolutos, quanto em proporcionais, morrem menos gays do que heteros) e logo querem criar leis que visem proibir qualquer opinião contrária ao homossexualismo, como forma de supostamente diminuir a mortalidade gay, mas na verdade, eles querem é supremacia sobre a maioria, na qual ninguém possa reprová-los por nada e principalmente, querem ser cidadãos com privilégios, especiais, imunes a qualquer punição.

    São dois grupos que só se preocupam com os membros deles e não com a sociedade, por eles, se tiverem tudo que querem, que se exploda a sociedade.

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  4. Porra, quase quebrei o teclado do note com um murro!

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  5. Barão Kageyama13/12/12 10:04 PM

    Fazendo uma adaptação de um trecho de uma música do Racionais:

    "O Homem é descartável no Brasil
    Como o modess usado e o bombril".

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  6. estou telefonando diariamente para dois jornais e reclamando deste tipo de reportagem misndrica, ja notei alguma melhora

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  7. Com os homossexuais acontece a mesma coisa. Eles vivem indignados porque 278 homossexuais foram mortos no Brasil em 2011...

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  8. Tô cansado de escutar essas mentiras todos os dias nos telejornais sensasionalistas da Record, Band e cia.

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